O novo coronavírus segue sem um medicamento comprovadamente eficaz para combater a doença. Apesar disso, alguns remédios são utilizados para amenizar os sintomas da Covid-19. Entre eles está a Azitromicina, que é um antibiótico utilizado para tratar infecções bacterianas, não sendo utilizada para combater o vírus diretamente. Em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, os pacientes ficaram por oito dias sem esse medicamento na rede municipal de saúde.
De acordo com a Prefeitura, o medicamento acabou nas unidades públicas municipais no dia 12 de agosto. O estoque só foi restabelecido nesta sexta-feira (21). A administração municipal informou que a falta do medicamento foi causada pelo aumento inesperado no uso, em função da pandemia do novo coronavírus, e também pela alta nos preços praticados para venda do remédio.
Segundo a prefeitura, foram adquiridos 15 mil comprimidos, a previsão é que eles durem por três meses. Além disso, o Executivo reforçou que outro pedido já está sendo protocolado para evitar que o município fique desabastecido.
Em nota, o Executivo afirmou que não consegue precisar quantos usuários foram afetados pela falta do medicamento.
Vivemos um momento atípico em que um número cada vez maior de pessoas que não procuravam a saúde pública, seja para consultas ou para medicamentos, passaram a usufruir do direito e, sendo assim, não temos como precisar quantos pacientes ficaram sem o medicamento, destacou a nota.
Segundo a Prefeitura de Colatina, o valor pago por comprimido do medicamento foi de R$ 2,45. Esse preço é acima dos R$ 0,40 que a administração municipal pagava pelo remédio antes da pandemia do novo coronavírus. De acordo com o Executivo, essa alta de preço foi um dos motivos para a demora na aquisição dos produtos.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta