O governo do Estado deu início nesta quinta-feira (27) à vacinação contra a Covid-19 da população em situação de rua no Espírito Santo. Foram três pessoas em situação de rua vacinados durante o evento no Palácio Anchieta, no Centro de Vitória. Anderson Nogueira de Jesus e Marcelo Farias de Deus, do CentroPOP da Serra, e Ralf Marcolino, da Hospedagem Noturna de Vitória receberam o imunizante.
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, afirmou que o Estado tomou a decisão de utilizar a reserva técnica das vacinas contra o coronavírus para conseguir proteger os grupos da sociedade que, segundo ele, estão mais expostos.
A imunização foi feita com a vacina da Astrazeneca. Foram separadas 22 mil doses para este público-alvo, além de profissionais de transporte de passageiros, que abrange cobradores e motoristas.
"Ontem (26) nós iniciamos a vacinação dos rodoviários, hoje (27) nós estamos com a população em situação de rua. Amanhã (28), vamos iniciar a vacinação dos portuários, dos aeroportuários, profissionais que estão trabalhando permanentemente. Vamos assim, a cada momento que a gente puder, usando nossa reserva técnica, para proteger os grupos da sociedade que estão mais expostos”, disse.
Até o final desta semana, cerca de 2,5 mil pessoas que estão em situação de rua vão ser imunizadas contra a Covid-19 no Espírito Santo. O secretário da Saúde de Estado, Nésio Fernandes, argumentou que o governo do Estado irá se organizar com outras secretarias que possuem políticas voltadas à população de rua para que a vacinação deste grupo seja concluída.
"Os próprios municípios irão operacionalizar o início da vacinação dessas populações, junto com as equipes de vigilância (sanitária) e de atenção primária. A articulação também com outras secretarias, que também tem políticas para a população de rua será feita e, então, a gente deverá alcançar rapidamente aqueles quase 2,5 mil cidadãos que vivem em situação de rua no Estado. Entendemos que é um passo importante, porque estamos levando dignidade e direito a uma população vulnerável e que precisa ser protegida da pandemia, porque não goza de outras proteções”, disse.
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