Os dois bairros com maior número de casos de pessoas contaminadas pelo novo coronavírus em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, começaram a receber, nesta segunda-feira (13), pontos de barreiras sanitárias. Veículos são parados e os ocupantes têm a temperatura aferida. Além disso, as pessoas receberem orientações sobre o combate à Covid-19.
A ação da prefeitura conta com o apoio de alunos de um curso técnico de enfermagem no município e acontece até a sexta-feira (17) nos bairros Vila Rica e Zumbi.
No Vila Rica, que soma até a tarde desta segunda (13) o maior número de casos na cidade, com 118 pessoas infectadas pelo vírus e três mortes, a barreira fica na avenida Nossa Senhora da Consolação, próximo ao Centro Interescolar (CEI) Átila de Almeida Miranda. No bairro Zumbi, a ação é realizada na rua José Lobato. O Zumbi é um dos bairros mais populosos de Cachoeiro e tem 96 confirmações da doença e 5 óbitos, também até esta segunda(13), segundo dados do Painel Covid-19 do governo do Estado.
Segundo a prefeitura, no Vila Rica, a ação de hoje (13) abordou 385 pessoas durante a manhã, nenhuma com febre. Mais de 40 mil pessoas já foram abordadas nas barreiras sanitárias e educativas colocadas em vários pontos de Cachoeiro.
As ações se alternam em outros pontos, como no Centro da cidade, em pontos de ônibus e em ruas de grande tráfego de veículos. Já na BR 482 (Cachoeiro X Safra) é mantida uma barreira fixa.
As barreiras sanitárias são muito importantes para rastrear possíveis novos casos de Covid-19 e para reforçar as recomendações junto à população em geral. Procuramos refinar esse trabalho cada dia mais e, para isso, contamos com a grande colaboração de nossos servidores e de voluntários de outras instituições, afirma o coordenador do Sistema de Comando de Operações (SCO) de combate à Covid-19 em Cachoeiro, Ruy Guedes.
Cachoeiro de Itapemirim é o município do Sul do Estado com maior número de casos da Covid-19 até esta segunda-feira (13), segundo os dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), com 2.377 pessoas contaminadas, 84 mortes e 987 curados.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta