A aplicação de vacinas contra a Covid-19 será um dos principais parâmetros para definir o grau de risco de contágio da doença nos municípios do Espírito Santo. A informação foi passada pelo secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, em live nesta terça-feira (5). Hoje em dia, a aplicação de imunizantes não integra os critérios para elaboração do mapa de risco.
De acordo com o secretário, haverá nesta quarta-feira (6) uma reunião extraordinária da Sala de Situação onde será definido como será a aplicação desse novo parâmetro.
“O governador Renato Casagrande fará um pronunciamento com anúncios importantes na reorientação da estratégia e na metodologia da classificação de risco dentro da matriz de risco e a cobertura vacinal passará a ser o principal fator determinante para que o município seja reconhecido com risco baixo para a Covid-19”, afirmou.
Atualmente, a Matriz de Risco de Convivência considera algumas variáveis para apontar a classificação dos municípios. No eixo de ameaça: o coeficiente de casos ativos por município dos últimos 28 dias, além da quantidade de testes realizados por grupo de mil habitantes e a média móvel de óbitos dos últimos 14 dias.
Já o eixo de vulnerabilidade considera a taxa de ocupação de leitos potenciais de UTI exclusivos para tratamento da Covid-19, isto é, a disponibilidade máxima de leitos para tratamento da doença. A estratégia de mapeamento de risco teve início em abril do ano passado.
Na mesma live, o secretário chamou a atenção para o número de pessoas que se recusam a tomar vacinas ou que estão com a imunização atrasada. Segundo ele, 8% da população adulta no Espírito Santo não quer tomar vacina.
"Precisamos avançar no convencimento de toda população adulta para que se vacine, estamos falando de pessoas com 50 e 60 anos que não foram vacinadas, pessoas adultas, esclarecidas e responsáveis por sua condição de saúde", afirmou.
Há também 25 mil idosos que estão a mais de seis meses sem receber a dose de reforço. “Isso representa risco individual de poder ter a infecção e poder evoluir para uma condição crítica, inclusive o óbito”, esclareceu.
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