O Espírito Santo já tem transmissão comunitária da variante Ômicron – uma das cepas que causa a Covid-19. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (22), em um vídeo (veja acima) da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa). Nele, o secretário Nésio Fernandes fala que o caso confirmado é de uma pessoa de Vitória.
Diante do novo cenário, ele garantiu que o governo do Estado vai ampliar as medidas de fiscalização junto às atividades que exigem o comprovante de vacinação contra a Covid-19 e reforçou uma série de orientações e pedidos relacionados à pandemia, com o intuito de inibir o contágio.
"É preciso uma mobilização para que as pessoas se vacinem com a segunda e terceira doses e fazemos um apelo, em especial, para aquelas que ainda não tomaram a primeira. A variante Ômicron tem uma capacidade incrementada de transmissão e de gerar uma doença grave na população não vacinada", afirmou
Por fim, o secretário também informou a possibilidade de atualização das medidas sociais relacionadas à matriz de risco nos próximos dias. "Mas, neste momento, queremos reforçar as medidas existentes para suportar uma possível pressão assistencial que a nova variante pode causar", disse Nésio.
A variante Ômicron foi identificada pela primeira vez em Botsuana, país do Sul da África. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), essa nova cepa do coronavírus tem risco de ser mais transmissível que a original, embora ainda não se tenha certeza sobre a gravidade da infecção.
Estudos estão sendo realizados para determinar a eficácia das vacinas contra ela. "Acredita-se que as vacinas atuais devem proteger contra doenças graves, hospitalizações e mortes devido à infecção pela variante", afirmou o órgão, no último aviso emitido sobre a Ômicron, no início deste mês.
"Até que saibamos mais sobre ela, é importante usarmos todas as ferramentas disponíveis para a proteção individual e coletiva. Reafirmamos a importância da vacinação e da utilização de medidas como uso de máscara, distanciamento social e higienização das mãos", concluiu a Anvisa.
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