Divulgado no final da tarde desta sexta-feira (30), o novo mapa de risco do Espírito Santo não traz nenhuma mudança em relação ao anterior: o município de Ecoporanga, no Noroeste do Estado, continua sendo o único classificado como de risco moderado para a transmissão do novo coronavírus. As demais cidades estão todas no risco baixo.
Embora não acarrete mudanças nas regras que estão em vigor para as atividades sociais e econômicas no Estado, a 29ª classificação elaborada pelo governo do Estado começa a valer a partir da próxima segunda-feira (2), no Dia de Finados, e perdura até o domingo seguinte, dia 8 de novembro.
Na chamada Matriz de Convivência, a classificação das cidades capixabas é consequência da combinação de dois eixos: "ameaça" e "vulnerabilidade". Juntos, eles consideram quatro fatores relativos à pandemia da Covid-19 e definem quatro níveis de risco: baixo, moderado, alto e extremo.
Comparada com a do mapa anterior, a taxa geral de ocupação dos leitos de UTI apresentou um ligeiro aumento, passando de 39% para 40,4%. Ainda assim, ela está dentro do padrão considerado como adequado pela atual matriz. Somente se ela ultrapassar os 50% é que entraria no nível de alerta, que prevê a possibilidade de municípios em risco alto.
A última vez em que o mapa de risco do Espírito Santo apresentou cidades pintadas de vermelho foi no início de setembro, com Ibatiba e São Mateus, que ficam nas Regiões Sul e Norte, respectivamente. Já a partir do dia 21 daquele mês, quase todo o Estado passou a ficar sob o tom do verde, que indica o risco baixo de transmissão da Covid-19.
Iniciada em 30 de abril, a estratégia de mapeamento segue orientações do Ministério da Saúde e da equipe de especialistas do Centro de Comando e Controle Covid-19 no Espírito Santo, que é composto por: Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Secretaria de Saúde (Sesa), Instituto Jones dos Santos Neves, Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes).
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