Os profissionais da educação e da segurança pública do Estado vão ser vacinados contra a Covid-19 a partir dia 15 de abril. O anúncio foi feito pelo governador Renato Casagrande durante um pronunciamento na tarde desta quinta-feira (25).
Na ocasião, o chefe do Executivo estadual prorrogou a quarentena, que terminaria no dia 31 de março, para o dia 4 de abril, domingo de Páscoa, e anunciou novas restrições para conter a cadeia de transmissão do novo coronavírus no Estado.
Horas antes do pronunciamento do governador, a coordenadora do Programa de Imunizações da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Danielle Grillo, informou, durante entrevista para A Gazeta, que o Estado seguiria o Plano Nacional de Vacinação e, por isso, não tinha previsão de vacinar os policiais e professores do Espírito Santo.
Questionada se a decisão ia beneficiar profissionais das redes pública e particular, a Secretaria da Saúde (Sesa) informou, por meio de nota, que "a inclusão dos públicos-alvo profissionais de segurança e professores será publicada em resolução produzida pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB). A reunião da comissão está prevista para acontecer na próxima semana".
A partir do próximo domingo (28), setores que eram considerados essenciais perderão essa classificação e, portanto, não poderão mais abrir as portas, como o comércio atacadista, inclusive os atacarejos, das lojas de material de construção, dos bancos, entre outros.
Atualmente, o Estado está imunizando idosos com idades entre 70 e 74 anos, trabalhadores de saúde e comunidades quilombolas. Segundo o Painel de Vacinação, 235.850 mil pessoas já receberam a primeira dose no Espírito Santo.
Nesta quinta-feira (25), o Espírito Santo vai receber 17.900 doses da AstraZeneca/Oxford e 62 mil doses da Coronavac, totalizando 79.900 imunizantes. Com esse quantitativo, os idosos acima de 65 anos vão começar a receber a vacina.
Segundo novo decreto que será publicado, entre os dias 28 de março e 4 de abril (ambos domingos), não poderão mais funcionar com atendimento presencial em nenhum dia ou horário:
No caso dos bancos, segundo o governo, eles poderão funcionar apenas para o pagamento de auxílios, seja do governo federal, estadual ou municipal. Todos os outros serviços ficam suspensos.
Ainda considerados serviços essenciais, os supermercados, as padarias, farmácias e postos de gasolina (com exceção das lojas de conveniência), por exemplo, podem continuar abrindo as portas.
Foi retirada também a permissão para o atendimento presencial em concessionárias prestadoras de serviços públicos, que podem funcionar apenas com expediente interno. Também passam a ser proibida a realização de treinos por equipes profissionais de futebol.
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