Um total de 2.235 mil servidores do Espírito Santo se recusaram a tomar a vacina contra a Covid-19. A informação foi confirmada pelo secretário estadual da Saúde, Nésio Fernandes, em entrevista nesta quinta-feira (7) à CBN Vitória e ao Bom Dia ES, da TV Gazeta. O número dos que não se vacinaram com nenhuma dose representa 4,01% do total de 55.637 servidores públicos do Estado.
"É um percentual que resiste a ser vacinado. Os servidores da Saúde estão todos imunizados. Nós vamos exigir a vacinação em todas as secretarias do Estado. Após sofrerem procedimento administrativo, caso se recusem, poderão ser demitidos", afirmou o secretário.
Nésio Fernandes especificou que, na Secretaria de Estado da Saúde, apenas um caso polêmico envolveu um profissional que afirmou que estava imunizado pela doença após contrair a Covid-19 e utilizou esse argumento para não se vacinar. "Isso é uma grande besteira. Não há explicação científica que prove isso", garantiu o secretário.
Em seu perfil no Twitter, o secretário falou sobre a obrigatoriedade da vacinação para todos os trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS). Uma lei também prevê a exigência do cartão de vacinação em dia para a matrícula escolar em toda a rede pública e privada até os 18 anos. Veja os detalhes:
Ainda em entrevista à CBN Vitória, Nésio Fernandes afirmou a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) pensa em apostar na exigência da vacinação nos presídios do Espírito Santo, mas explicou que esse debate ainda será feito com Ministério Público do Estado e outros órgãos. "São pessoas que estão vulneráveis e não podem ser expostas a uma decisão individual que coloca coletividade em risco. Vamos apostar na vacinação", complementou.
Em relação à exigência do cartão de vacinação no ato da matrícula nas escolas da rede pública estadual, Nésio Fernandes disse que uma Lei Estadual de 2018 garante a liberdade para a Sesa reconhecer as decisões na definição de obrigatoriedade da apresentação do cartão da vacinação completo.
"Já manifestamos uma proposta de que a vacina contra a Covid-19 se torne obrigatória e seja exigida no ato da matrícula do ano que vem. No entanto, enquanto esse debate acontece nacionalmente, estamos vendo aqui no Estado como se daria isso. É o adequado, correto e justo. Não havendo decisão nacional, vamos caminhar aqui no Estado capixaba", finalizou.
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