Após a pior fase da pandemia, o Espírito Santo teve uma queda significativa no número de mortes causadas pelo novo coronavírus na primeira quinzena de junho. Nesta metade do mês, foram registrados 395 óbitos, contra 656 divulgados no mesmo período de maio deste ano – uma redução de 39,7%.
Esta é a segunda queda seguida desde o início da terceira onda da Covid-19, mas é a primeira vez que o Estado volta a ter um número de vidas perdidas inferior aos registrados nos três picos da doença vividos no meio do ano passado, na virada de 2020 para 2021 e nos meses de março e abril deste ano.
Os dados utilizados nesta matéria têm como base as atualizações diárias do Painel Covid-19 pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Isso significa que as mortes e casos podem não necessariamente terem ocorrido na primeira quinzena do mês, mas que foram confirmadas e registradas pela pasta entre os dias 1º e 15 de junho.
Apesar da melhora evidente no cenário pandêmico, vale destacar que ainda é como se 26 pessoas morressem a cada dia em decorrência da doença no Estado. Ou seja, mais de uma vida perdida a cada hora. Na semana passada, o Espírito Santo também chegou à triste marca de 11 mil óbitos desde o início da pandemia.
Seguindo a mesma tendência de queda, os casos confirmados da Covid-19 em território capixaba também tiveram redução – e até mais significativa. Na primeira quinzena deste mês, foram divulgados 11.201 novas infecções. No mesmo período de maio passado, foram 21.190. Isso equivale a uma diminuição de 47,1%.
Dessa forma, o Estado voltou a patamares semelhantes aos atingidos no meio do segundo semestre do ano passado – fase de recuperação da segunda onda. Porém, vale ressaltar que a Secretaria Estadual de Saúde adotou várias estratégias diferentes ao longo do tempo. Atualmente, há uma testagem em massa.
Na última coletiva de atualização, realizada na segunda-feira (14), o secretário Nésio Fernandes afirmou que os possíveis cenários para os próximos dois meses no Espírito Santo devem ser divulgados ao longo desta semana. "Estamos consolidando análises e estruturando dados para a projeção", esclareceu.
No entanto, ele alertou que outros Estados vivem situações críticas atualmente e ressaltou que, independentemente do que virá pela frente, é preciso "ampla adesão do uso de máscara, não aglomeração e vacinação plena de toda a população já contemplada para receber o imunizante contra a doença".
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