O número de vidas perdidas para o novo coronavírus voltou a cair no Espírito Santo. Ao longo deste mês de novembro, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou 250 mortes devido à Covid-19. Na comparação com outubro deste ano, quando foram registrados 361 óbitos, a redução é de 30,7%.
Vale lembrar que em outubro o índice apresentou uma ligeira alta na quantidade de óbitos em relação a setembro, interrompendo uma sequência de cinco quedas seguidas. No entanto, o número de mortes registradas em novembro é o menor desde abril do ano passado — quando os primeiros óbitos pela doença foram registrados no Estado.
Os dados conferem com a previsão feita recentemente pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) e com o anúncio do secretário Nésio Fernandes, na semana passada, em que ele garantiu que todos os índices relativos à pandemia da Covid-19 continuavam reduzindo no Espírito Santo.
Um desses indicadores, que também apresentou redução significativa em novembro, é o número de casos confirmados. No penúltimo mês do ano, foram cerca de 12 mil novas infecções no Estado. Já em outubro, tinham sido mais de 21 mil. Ou seja, na comparação, houve uma queda de 39,8%.
Apesar das recentes melhoras, o governo do Estado enfatiza a importância de avançar com a vacinação contra a Covid-19. De acordo com dados desta terça-feira (30) do site Vacina e Confia, cerca de 90% dos capixabas estão vacinados com a primeira dose e 73% já tomaram a segunda.
Porém, menos de 500 mil pessoas chegaram a receber a dose de reforço – o equivalente a 14% da população. Dentro deste cenário, nenhuma microrregião do Estado conseguiu alcançar 90% dos idosos vacinados com a terceira dose e integrar o "risco muito baixo" no mapa de risco.
Para deixar clara a necessidade da vacinação, o secretário Nésio Fernandes revelou que a parcela da população que não se imunizou contra a doença representa mais de 30% das internações no Estado. Nesta terça-feira, a informação do governo do Estado é de que 283 pessoas estão internadas na rede pública, sendo 156 em leitos de UTI.
A maior cobertura vacinal foi apontada pelo secretário como uma das medidas necessárias para evitar complicações devido à variante Ômicron, que surgiu na África do Sul. "Precisamos vacinar, testar e manter o uso das máscaras por mais tempo", afirmou Nésio Fernandes.
Os dados usados nesta reportagem de A Gazeta consideram as atualizações diárias do Painel Covid-19, da Secretaria de Estadual de Saúde (Sesa). Ou seja, os 250 óbitos de novembro foram divulgados ao longo deste mês não necessariamente se referem àqueles que aconteceram nos últimos 30 dias.
Por exemplo: no dia 1º de novembro foram divulgadas três mortes em 24 horas. Todas foram contabilizadas como sendo de novembro. Porém, é possível que alguma faça referência a uma morte que aconteceu em outubro, mas só foi notificada no dia 1º.
A mesma estratégia é adotada em relação aos casos confirmados.
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