> >
Covid-19 no ES: com nova onda, mortes crescem 31% em novembro

Covid-19 no ES: com nova onda, mortes crescem 31% em novembro

Penúltimo mês do ano termina com indicadores em alta no Espírito Santo; casos aumentaram 15 vezes, também na comparação com o mês de outubro

Publicado em 1 de dezembro de 2022 às 15:38

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura

Depois de três meses em queda, os indicadores da pandemia voltaram a apresentar alta no Espírito Santo. Novembro terminou com 21 mortes causadas pelo coronavírus – um aumento de 31,2% na comparação com o último mês de outubro, quando 16 pessoas morreram em decorrência da doença em território capixaba.

Apesar da piora, o cenário atual ainda é o terceiro melhor de todo o período pandêmico, ficando atrás de outubro e maio deste ano. O crescimento dos óbitos já é considerado um reflexo da sexta onda no Estado, caracterizada pela transmissão de uma subvariante da Ômicron (BQ.1).

Impactadas sempre antes dos óbitos quando há uma nova expansão da Covid-19, as internações já apresentam uma alta mais significativa. Nos últimos 12 dias, o número de pacientes internados na rede pública estadual por causa da doença saltou de 51 para 123 – ou seja, mais que dobrou.

Covid-19 no ES: com nova onda, mortes crescem 31% em novembro
22 pessoas
estão em leitos de UTI devido ao coronavírus no ES nessa quarta (30)

Em meados deste mês, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) havia alertado os capixabas que o Espírito Santo passava por mais uma onda da pandemia. Na ocasião, as notificações de casos suspeitos e a taxa de positividade dos testes – que atualmente está em 40% – já tinham aumentado.

Apresentando comportamento semelhante, os casos confirmados também apresentaram crescimento no Estado. Novembro terminou com 29.020 novas confirmações – número que é 15 vezes maior que o registrado em outubro, quando os diagnósticos não chegaram a 2 mil.

Outro exemplo da explosão de casos é que novembro voltou a ter mais de 3 mil confirmações em apenas 24 horas – o que não acontecia desde 19 de julho deste ano. De acordo com o subsecretário Luiz Carlos Reblin, a piora é reflexo da nova subvariante aliada às aglomerações do período eleitoral.

Questionada, a Sesa estima que o pico de casos aconteça em cerca de três semanas e sejam necessárias outras duas para que a queda nos indicadores fique clara. A projeção é feita com base na duração das últimas duas ondas, que "duraram cerca de dez semanas" no Espírito Santo.

Para tentar impedir que o cenário se agrave ainda mais, o Governo Estadual realizou um mutirão de vacinação no sábado (26) e tem reforçado o pedido pela imunização completa. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) voltou a obrigar o uso de máscara em aviões e aeroportos.

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais