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Covid-19 no ES: governo coloca 50% dos servidores em home office

Covid-19 no ES: governo coloca 50% dos servidores em home office

Em pronunciamento na noite desta sexta-feira (12), o governador pediu para que prefeituras e empresas façam o mesmo

Publicado em 12 de março de 2021 às 20:20

 - Atualizado há 4 anos

Palácio AN
Somente metade do efetivo de servidores públicos do Espírito Santo vão trabalhar presencialmente, inclusive os que atuam no Palácio Anchieta Crédito: Divulgação Governo Estadual

Metade do total dos servidores públicos do Espírito Santo vão executar o trabalho no modelo home office, ou seja, em casa, a partir da próxima segunda-feira (15). A informação foi divulgada pelo governador Renato Casagrande durante pronunciamento nesta sexta-feira (12). 

A medida visa reduzir o número de pessoas circulando nas ruas e nas instituições devido à piora do quadro da pandemia do coronavírus no Estado, fato materializado pelo aumento da ocupação de leitos de UTI e também de mortes. A medida não se estende aos servidores que atuam nos serviços essenciais, como os da área da saúde e da segurança pública. 

"Os secretários poderão tomar decisões de acordo com a realidade de cada secretaria, na parte administrativa, a orientação é 50% dos servidores em trabalho remoto, da forma como o entendimento do secretário melhor dispor ou da combinação. Assim, poderemos reduzir a presença das pessoas, a circulação e o uso do serviço público", detalhou Renato Casagrande. 

Neste sábado (13), o governador vai se reunir com prefeitos de forma on-line para orientá-los a adotar também o trabalho remoto dos servidores municipais de cada cidade para reduzir o impacto das pessoas nas ruas.

Em março de 2020,  os servidores públicos também foram colocados em sistema de home office, porém, no dia 14 de setembro foram chamados a retornar às suas atividades, com exceção os que servidores do grupo de risco,  devido a um cenário  mais otimista da Covid-19 no Estado. 

MUNICÍPIOS E REDE PRIVADA

Casagrande disse que pretende conversar com os gestores municipais e também com representantes das classes sobre a situação, para buscar ações colaborativas entre si. 

"Vou sugerir para os prefeitos e ao setor privado também, para quem puder coordenar e organizar o trabalho da sua empresa com atividades remotas, isso ajudará a reduzir o impacto para que a gente consiga conter a transmissão do vírus", observou Casagrande, que vai retomar na próxima semana o Centro de Comando e Controle da pandemia no Espírito Santo, como na primeira fase da doença. 

As agendas de eventos e reuniões do governador, da vice-governadora e dos secretários do governo voltarão a ser totalmente virtuais. 

Nas últimas três semanas, a taxa de ocupação de leitos de UTI nos hospitais do Espírito Santo passou de 66,6% para 84,3%, o que fez mudar drasticamente o mapa de risco. A partir de segunda-feira (15), 17 municípios estarão na classificação de risco alto de contaminação por coronavírus e os demais no risco moderado, alterando o funcionamento de diversos setores. 

"Só abrir leitos não resolve, é muito importante, mas tem um limite, pois falta equipamentos, insumos e recursos humanos. Estamos tentando evitar uma situação de calamidade. A nossa parte estamos fazendo ao abrir leitos, porém precisamos de um trabalho conjunto para proteger a população capixaba", destacou o governador.

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