Depois de dois meses de consecutivos aumentos, o número de mortes causadas pelo coronavírus voltou a cair no Espírito Santo. Em agosto, foram divulgados 99 óbitos – uma queda de 50,2% na comparação com julho, quando 199 vidas foram perdidas para a Covid-19 em território capixaba.
Apesar da diminuição, o cenário atual ainda é pior que o registrado em junho deste ano, quando os indicadores começaram a refletir a quinta onda da pandemia no Estado. Ao considerar todo o período pandêmico, este mês terminou como o quinto melhor, com uma média de três mortes por dia.
No início de agosto, dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) já apontavam que o Espírito Santo tinha superado o pico da quinta fase de expansão da doença e vivia uma etapa de recuperação, com os indicadores voltando a baixar em patamares próximos ao do último mês de junho.
Assim, em comportamento semelhante ao observado nas mortes, o número de casos confirmados de Covid-19 também diminuiu. O Estado terminou agosto com 11.347 novas infecções confirmadas – quantidade que é 86,2% menor que a contabilizada em julho deste ano, quando houve mais de 80 mil.
Durante o último pronunciamento sobre a pandemia, o secretário Nésio Fernandes destacou a importância das pessoas se vacinarem contra o coronavírus, independentemente do cenário que o Estado vive. Atualmente, mais de 2 milhões de capixabas estão com a vacinação atrasada.
"Agora que vivemos uma fase de recuperação é quando mais devemos vacinar nossas famílias. Se ocorrer uma nova expansão no final do ano, por exemplo, como aconteceu em 2020 e 2021, e tivermos nos vacinado, podemos ter um impacto de internações e mortes significativamente menor", afirmou.
Os dados usados nesta reportagem de A Gazeta consideram as atualizações diárias do Painel Covid-19, da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa). Ou seja, os 99 óbitos de agosto foram divulgados ao longo do mês, mas não necessariamente se referem àqueles que aconteceram nos 31 dias.
Por exemplo: no dia 1º de agosto, foram divulgadas oito mortes em 24 horas. Todas foram contabilizadas como sendo de agosto. Porém, é possível que alguma faça referência a uma morte que aconteceu em julho, mas só foi notificada no dia 1º.
A mesma estratégia é adotada em relação aos casos confirmados.
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