Repórter / lavilez@redegazeta.com.br
Publicado em 3 de fevereiro de 2021 às 20:04
- Atualizado Data inválida
Após sucessivas melhoras e evoluções na capacidade pulmonar, o padre Kleber Santos Júnior não está mais intubado. Nesta quarta-feira (3), ele passou a respirar apenas com o auxílio de uma máscara de oxigênio. Ao todo, foram dez dias de intubação, no Hospital Praia da Costa, em Vila Velha, por causa do novo coronavírus.
De acordo com a mais recente atualização do quadro clínico, feita por membros da Arquidiocese de Vitória, o religioso já estava desde o final desta tarde sem fazer uso da ventilação mecânica. Apesar disso, por enquanto, ele continua na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sem previsão de alta.
Padre Gudialace
Diretor espiritual do padre KleberCom a retirada do tubo, todos os sedativos intravenosos também já tiveram o uso interrompido. Atualmente, o padre Kleber toma apenas um sedativo oral. "A situação dele ainda requer cuidados, mas o dia todo passou sem nenhuma intercorrência", comemora o texto feito a partir do boletim médico.
Nesta terça-feira (2), o padre já havia voltado a abrir os olhos e passado a maior parte do tempo acordado. "Disseram que ele estava lúcido e que conseguia fazer sim e não com a cabeça; mas ainda não sabemos se ele já consegue falar ou conversar", detalhou Padre Hugo, que atua na Paróquia São Francisco de Assis, onde Kleber é vigário.
Ainda de acordo com as atualizações da Arquidiocese de Vitória, faz exatamente 29 dias que o padre Kleber sentiu os primeiros sintomas da Covid-19. Desde então, o religioso luta contra a doença. A ida para o hospital aconteceu na mesma data em que a intubação se fez necessária: em 24 de janeiro.
Durante este período, o quadro clínico dele foi considerado grave, com o comprometimento dos pulmões em 40%. O padre também precisou passar por sessões de hemodiálise, devido à debilidade na função hepática.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta