Começa nesta quinta-feira (15) a vacinação dos profissionais da Educação no Espírito Santo contra a Covid-19, a partir das 8h, em um evento simbólico no Palácio Anchieta. O presidente da Comissão de Educação, da Assembleia Legislativa (Ales), deputado Bruno Lamas, informou que 10 professores da ativa, das redes pública, privada e do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), na faixa etária de 50 a 59 anos, serão os primeiros a receber a vacina.
Segundo Lamas, a estimativa do governo é de vacinar cerca de 100 mil profissionais da Educação e distribuir 200 mil doses da vacina, iniciando pelos professores, pedagogos, coordenadores e secretários escolares da educação básica, ou seja, das creches, estendendo para o ensino fundamental até o ensino médio, profissionalizante e educação de jovens e adultos. Depois, serão imunizados os profissionais do ensino superior.
Ainda de acordo com informações do presidente da Comissão de Educação da Assembleia, o governador Renato Casagrande informou para ele, por telefone, que ao chegar aos 90% dos professores vacinados, terá início a imunização dos demais profissionais da Educação, como vigilantes, merendeiras, porteiros, entre outros.
Assim como ocorre na imunização de idosos e profissionais da Segurança Pública e Salvamento, a vacinação dos professores também vai obedecer a um escalonamento por faixa etária. “Começa com os professores de 50 a 59 anos. Em seguida, desce para a faixa etária de 40 a 49 anos, e assim por diante”, disse Bruno.
Segundo Lamas, o governo vai reservar 5% no lote de vacinas, que será a remessa destinada para possíveis perdas. A imunização deve ocorrer nas próprias escolas em que os profissionais atuam, mas a confirmação dos locais deve ser dada pelo governador na solenidade desta quinta (15).
“Esta também é uma vitória do nosso mandato. Propomos e realizamos audiência pública com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (Sindiupes) e a Associação dos Diretores e Ex-diretores das Escolas da Rede Pública Estadual de Ensino do Espírito Santo (Adires), para articular junto ao governo esta importante conquista. Também protocolamos um projeto de lei neste sentido”, frisou Bruno.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta