A partir desta quarta-feira (6), não é mais necessário usar máscara de proteção contra a Covid-19 em todo o Espírito Santo. Além disso, o comprovante de vacina deixa de ser exigido e as cidades capixabas não são mais classificadas em cores no mapa de risco. Essas medidas foram anunciadas pelo governador Renato Casagrande (PSB) durante pronunciamento.
Junto ao secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, e ao subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, o governador reforçou a importância da vacinação e disse que mesmo sem a obrigatoriedade do uso da máscara, alguns grupos, como idosos acima dos 70 anos, imunossuprimidos e gestantes, têm o uso recomendado.
A novidade é a flexibilização das regras, o que pode alterar a rotina dos capixabas. Pouco mais de dois anos após a chegada do coronavírus ao Estado, o comportamento social passa a ser mais parecido com o pré-pandemia.
Com a melhora no quadro da pandemia, causado pela redução dos óbitos e dos casos, o que realmente contribuiu para que as novas medidas fossem anunciadas?
Um dos pontos levantados pelo governador Renato Casagrande para reforçar as medidas de flexibilização foi a quantidade de mortes por Covid no Estado no mês de abril: um óbito. Caso o Estado mantenha o ritmo de contaminação, a expectativa é que o mês termine com menos de 2 mil casos confirmados.
Um dado analisado desde o início da pandemia é a taxa RT, que mostra a velocidade de transmissão do vírus. Quanto maior o índice, mais pessoas costumam ser contaminadas por um indivíduo, segundo o cálculo. A taxa de transmissão está em 0,19 no ES. "O menor índice da pandemia desde março (de 2020). A média móvel de óbito de 14 dias está em um óbito. É também a menor taxa desde o mês de março", destacou Casagrande.
O governador do Estado lembrou que o Espírito Santo ultrapassou a marca de 8 milhões de vacinas aplicadas. Apesar de a máscara não ser mais obrigatória, Casagrande recomendou que os capixabas continuem se vacinando. O governador classificou o imunizante como "grande responsável para chegarmos nessa posição". Um milhão de capixabas estão com a dose de reforço em atraso.
Outro ponto importante citado por Casagrande foi a ocupação hospitalar, sendo a menor desde o início da pandemia. Atualmente, o Espírito Santo tem 27 pessoas internadas na rede pública com Covid-19. "Isso nos dá segurança para abdicar de medidas importantes como o passaporte vacinal", detalhou o secretário Nésio Fernandes.
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