As fiscalizações em festas, shows e boates serão intensificadas neste fim de ano, segundo o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes. Em pronunciamento nesta segunda-feira (14), ele ressaltou que esse tipo de evento está proibido por decreto e pediu para que a população faça reiteradas denúncias" dessas atividades que promovem uma maior disseminação do novo coronavírus.
As festas, shows e boates não serão toleradas nesse período. Iremos intensificar a fiscalização sobre essas atividades que estão suspensas sob força de decreto do governador nesse período. Entendemos que todo movimento de indisciplina social deverá ser rechaçado por parte da sociedade. Quero pedir que a sociedade para que façam reiteradas denúncias de atividades que não respeitem as normas publicadas e que existem para reduzir os riscos e proteger a vida, afirmou.
Além disso, o secretário fez um apelo direto aos moradores de cidades classificadas como risco alto e moderado, para que não saiam de casa após às 20 horas e durante o fim de semana.
Nésio Fernandes recomendou ainda que a população reduza o consumo de álcool durante esse período de fim de ano. Segundo ele, esse comportamento está relacionado a um relaxamento das medidas de segurança sanitária e de prevenção contra a Covid-19.
Ele fez ainda um apelo para que, mesmo dentro dos mesmo núcleos familiares, as pessoas encontre m maneiras seguras de comemorar o Natal e o Réveillon, preservando principalmente a saúde de pessoas mais velhas e que são do grupo de risco para a doença.
"As festas de fim de ano poderão levar com que grande quantidade de pacientes doentes, assintomáticos ou não, acabem tendo interações amplas e intensas com pessoas do grupo de risco e com mais de 60 ano. Temos que ter consciência que o final de ano poderá representar um mês de janeiro e fevereiro mito triste para o Brasil", apontou.
Procurado pela reportagem, o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Cerqueira, confirmou que poderão ser adotadas medidas de fiscalização durante as festividades do final do ano.
"Avaliaremos de acordo com o Mapa de Risco. Os municípios já estão suspendendo as queimas de fogos e festas e está sendo feita comunicação para que a população não vá para a praia e não se aglomere. A gente espera que grande parcela respeite isso, a maioria é madura e temos visto isso na fiscalização. Mas onde for vista infração, solicitaremos o fechamento da atividade", disse o coronel, que é um dos coordenadores da equipe do Centro de Comando e Controle no Estado e integrante da Sala de Situação, comitê responsável por discutir medidas que possam evitar o contágio da Covid-19 no Estado.
Para conter aglomerações, o coronel afirmou que haverá ação integrada dos órgãos públicos. "As campanhas serão intensificadas para levar informação à população. Se houver insistência em aglomerar, o que pode acontecer, os municípios trabalharão, como têm feito, em solicitar que seja desmobilizada. A operação é integrada entre o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar, a Vigilância Sanitária e os órgãos de fiscalização do município, como as guardas", explicou.
No início da noite, a reportagem conversou com o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Cerqueira, sobre como será a fiscalização para evitar festas e aglomerações no Estado. O texto foi atualizado com as novas informações.
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