Os idosos e as pessoas com alguma comorbidade que as tornem vulneráveis à Covid-19 devem usar máscara. A recomendação é do subsecretário de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Luiz Carlos Reblin.
O alerta foi feito nesta terça-feira (25) durante uma entrevista concedida ao Bom Dia ES, da TV Gazeta. De acordo com ele, pela quinta semana consecutiva a Sesa observa um aumento de casos confirmados da doença.
Em uma coletiva de imprensa realizada pela Sesa no dia 17 deste mês, o secretário Nésio Fernandes informou que as novas infecções de coronavírus subiram 57% em relação às últimas semanas.
"Temos uma redução da percepção de risco da população e também da suspeita dos quadros de Covid-19, em que sintomas leves, característica de uma população amplamente vacinada, transcorrem sem a suspeita de uma possível infecção pelo Sars-Cov-2”, disse Nésio, na ocasião.
De acordo com dados do Painel Covid-19 desta quarta-feira (25), o Estado contabiliza 1.051.048 casos confirmados e 14.403 óbitos provocados pelo coronavírus desde o início da pandemia.
Reblin chamou a atenção para a importância da realização do teste para identificar se há contaminação pela doença. Ele destacou que o Estado oferece postos de testagem na Grande Vitória e nos municípios do interior. Além disso, ele disse que a população apta a receber a quarta dose deve procurar os pontos de vacinação.
“Por fim, a vacina, que é a mais importante de todas, porque já demonstrou que reduz a internação, reduz a gravidade e também os óbitos. A quarta dose ou segunda dose de reforço, está disponível em toda rede para pessoas acima de 60 anos", finaliza.
O uso de máscara deixou de ser obrigatório no Espírito Santo após anúncio feito pelo governador Renato Casagrande (PSB) no dia 6 de abril deste ano. Além do equipamento, o Estado também deixou de exigir apresentação do passaporte da vacina.
Na época, também foi anunciado que a máscara, no entanto, seguiria obrigatória para profissionais da área de Saúde. No caso dos capixabas que não se vacinaram, que fazem parte do grupo de risco para Covid-19 (idosos, imunossuprimidos, gestantes), ou que estejam com sintomas gripais a proteção, apesar de não ser mais obrigatória, o uso é recomendado.
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