Há pelo menos 45 dias o Espírito Santo não apresentava taxa de ocupação de leitos de UTI mais baixa do que a marcada desta quarta-feira (15), de 78,13%, segundo o Painel Covid-19, ferramenta da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Percentual menor do que este foi registrado em 30 de maio, quando a taxa foi de 76,26%.
Também nesta quarta-feira o Estado atingiu o menor número diário de mortes causadas pela Covid-19 dos últimos dois meses: 14 óbitos foram registrados. No dia 16 de maio, um sábado, foram contabilizadas 11 mortes.
A taxa de ocupação de leitos de UTI no Estado vinha atingindo níveis mais elevados, alcançando marcas próximas aos 87%. Somente a Região Metropolitana teve registros ainda maiores, próximo aos 90%. O percentual vinha sendo reduzido pela Sesa com a criação de novos leitos a partir da compra de mais respiradores.
Nesta quarta-feira (15), segundo a atualização do Painel Covid-19, o Estado possui 695 leitos de UTI para o tratamento de pacientes com coronavírus e 543 deles estão em uso.
As enfermarias destinadas a pacientes infectados pela Covid-19, por sua vez, apresentaram um índice de ocupação de 71,56%. No painel, constam 756 leitos de enfermaria, sendo que 541 destes estão ocupados.
Já no total geral, somando enfermarias e UTIs, são 1.451 leitos e 1.084 estão em uso, o que representa um percentual de 74,71% de utilização.
O monitoramento da taxa de ocupação de leitos de UTI é considerado importante e ponto de destaque dentro da Matriz de Risco do governo estadual. Uma taxa de ocupação superior a 91% no Espírito Santo pode levar ao bloqueio total dos municípios.
Trata-se do lockdown, expressão em inglês que define confinamento e impõe medidas ainda mais restritivas de circulação de pessoas e de funcionamento de atividades econômicas.
Em decorrência das taxas elevadas da Região Metropolitana, onze municípios chegaram a ficar ameaçados de sofrerem restrições ainda mais severas de isolamento, o que acabou não acontecendo com a queda na taxa de ocupação dos leitos de UTI.
Nesta quarta-feira (15), a Região Metropolitana alcançou 82,92% dos leitos de UTI ocupados. O maior índice ficou com a Região Central, com 84,09% dos leitos de terapia intensiva sendo utilizados por pacientes da Covid-19 .
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