A vacinação em massa da população a partir dos 18 anos, que recebeu a primeira dose (D1) neste sábado (21) em todas as cidades do Espírito Santo na mobilização do Dia D, não é um passe-livre para a “vida normal”. As medidas de segurança, como uso de máscaras e não aglomeração, continuam indispensáveis para proteção contra a Covid-19.
É o que alerta o secretário estadual da Saúde, Nésio Fernandes, que começou a ser questionado se, com a imunização da faixa etária mais jovem, esses protocolos estariam liberados.
“Eles (jovens) querem ir para a balada, aglomerar, tirar a máscara. Ainda vamos ficar com a máscara por muito tempo”, frisa.
Para tentar tornar mais clara a importância da medida, nesta semana o secretário fez uma postagem nas redes sociais com uma analogia da vacinação e uso de máscaras com o uso de contraceptivos.
Na publicação, Nésio Fernandes cita que o uso de um contraceptivo com eficácia de 70% exige a utilização combinada de preservativo para criar uma barreira física e evitar a gravidez não planejada. Do mesmo modo, considerando que a proteção com a vacina não chega a 100%, especialmente para quem tomou apenas uma dose, a máscara é a barreira física que ajuda a conter a transmissão do Sars-Cov-2 (coronavírus).
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta