A pequena Antonella, de apenas 1 ano e 5 meses, ficou com o pescoço preso em uma argola de plástico dentro da brinquedoteca do prédio onde mora, no bairro Itaparica, Vila Velha, na manhã desta quinta-feira (6). A babá que acompanhava a criança entrou em desespero quando percebeu que não conseguia retirar o objeto e levou a menina até a mãe, que está em estágio avançado de gravidez, na 39ª semana. Assustada, a estilista Larissa Lorenzutti, de 36 anos, acionou o Corpo de Bombeiros. Veja vídeo:
A mãe da criança contou que a argola com a qual ela brincava fazia parte de um jogo da velha, com objetos em formato de "X" e outros em formato de círculo, todos feitos em plástico grosso. A menina colocava o círculo na cabeça e se divertia, mas, por ser um brinquedo relativamente pequeno, ninguém desconfiou do potencial de que pudesse ficar preso ao pescoço dela.
Segundo Larissa, quando a babá viu que Antonella conseguiu encaixar a cabeça, tentou tirar o objeto e ele não saía mais. "Subestimamos a criança. Não sabemos bem qual ângulo ela conseguiu encaixar, se usou alguma força. A moça que cuida dela se desesperou, correu, chorando e preocupada. E eu, grávida, tomei um susto, mas logo pensei que não era tão grave, já que ela estava respirando. Me acalmei porque o objeto não tampava a respiração dela", narrou.
Do acionamento até a chegada dos três bombeiros passaram cerca de 20 minutos e, para o procedimento de resgate, foram necessários menos de 10 minutos. "Foi um alívio, glória a Deus. Principalmente por não ter precisado serrar o objeto, o que teria assustado Antonella ainda mais. Eles tentaram encontrar uma maneira que assustasse menos, com muito jeito para não deixá-la ansiosa. O trabalho deles foi sensacional, sentimos muita gratidão, foram maravilhosos", contou Larissa.
Segundo a tenente Andresa Silva, do Corpo de Bombeiros, para o procedimento foi necessário mexer na angulação do objeto, com bastante calma. "O sargento Aquino, da viatura de salvamento de Vila Velha, conseguiu retirar a argola sem pressionar. É muito gratificante ver que deu tudo certo, a criança estava agoniada, sofrendo, ela já estava irritada e chorosa", relatou.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta