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Criança de 7 anos morre afogada na piscina de casa na Serra

Criança de 7 anos morre afogada na piscina de casa na Serra

O menino chegou a ser levado para a UPA de Carapina, mas não resistiu. O pai da criança desmaiou ao saber da perda do filho

Publicado em 2 de junho de 2020 às 07:51

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Unidade de Pronto-Atendimento de Carapina, na Serra, para onde o menino foi socorrido mas não resistiu
Unidade de Pronto Atendimento de Carapina, na Serra, para onde o menino foi socorrido, mas não resistiu. (Reprodução / TV Gazeta)

Um menino de 7 anos morreu afogado na piscina da casa onde morava em Balneário Carapebus, na Serra. A fatalidade aconteceu na noite desta segunda-feira (1). O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado, mas não deu tempo de salvar a criança. A vítima, identificada como Iago, era autista. Ele chegou a ser socorrido e levado para a UPA de Carapina, mas não resistiu.

Familiares não gravaram entrevista, mas contaram à reportagem da TV Gazeta o que aconteceu. Os pais da criança e o menino saíram preocupados para acompanhar uma discussão que acontecia na rua de casa. Nisso, eles não perceberam, mas o Iago acabou voltando para a residência.

Quando deram falta da criança, os pais encontraram ele submerso na piscina de casa. Chegaram a acionar o Corpo de Bombeiros, que fez o atendimento pelo telefone, mas o menino não resistiu.

Na UPA de Carapina, para onde a criança foi levada, o pai desmaiou após saber da notícia da morte do filho e precisou ser socorrido. A mãe do menino também precisou ser amparada por familiares.

BOMBEIROS ORIENTARAM POR TELEFONE

Segundo o porta-voz do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel Carlos Wagner, a família relatou que a criança foi retirada da água presa à lona, que estaria cobrindo a piscina, e informou um tempo de 15 minutos em que o menino estava na situação de afogamento. Por isso, foi feita a orientação para procedimento de reanimação.

“Entraram em contato com o Ciodes logo depois que aconteceu a fatalidade, informando que a criança já estava há 15 minutos naquela situação. Só que eles não sabiam com precisão há quanto tempo a criança estava afogada. Os 15 minutos iniciais era por causa do desaparecimento da criança aos olhos dos responsáveis. Nesse momento, então, eles falaram que tiraram a criança da piscina, e aí nós orientamos como proceder, o passo a passo de uma reanimação cardiorrespiratória”, disse.

Sobre o fato de o Corpo de Bombeiros não ter feito o socorro no local, o tenente-coronel explicou que por se tratar de uma situação de urgência, o socorro imediato pelos próprios familiares era a única chance de salvar o menino. Ele ainda conseguiu ser reanimado e chegar com vida ao hospital, mas, pela gravidade do afogamento, não resistiu.

“Como a situação era muito grave, pela quantidade de tempo sem respirar, nós então pedimos que o procedimento de reanimação cardiorrespiratória fosse realizado durante o deslocamento dessa criança até o atendimento hospitalar. Fato é que, durante o deslocamento, a criança retornou, com vômito, e deu entrada ao ambiente hospitalar com vida [...] Era a única chance que a gente tinha, naquele momento, da criança tentar sobreviver. Não dava tempo de esperar o socorro chegar. Mas, infelizmente, devido à gravidade do afogamento, ela não conseguiu resistir”, completou.

Diante do relato da família de que o menino teria ficado preso à uma lona, o tenente-coronel Wagner ainda fez um alerta sobre esses materiais que cobrem piscinas, pontuando que familiares devem ficar atentas com crianças em casa. "A lona tem que estar bem fixa e as crianças devem ser orientadas a não passar por cima da piscina com a lona", destacou.

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Com informações de Maiara Mello, da TV Gazeta

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