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Defensoria estuda indenização para família de adolescente morto por PM

Defensoria estuda indenização para família de adolescente morto por PM

O caso em Pedro Canário teve bastante repercussão no início de março e resultou na prisão de cinco policiais envolvidos na ocorrência

Publicado em 1 de abril de 2023 às 13:28- Atualizado há um ano

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Policial militar aponta arma para o adolescente algemado e no chão, em Pedro Canário
Policial militar aponta arma para o adolescente algemado e no chão, em Pedro Canário. (Reprodução de vídeo)

Neste sábado (1°) a morte do adolescente de 17 anos morto por policiais militares em Pedro Canário, Norte do Espírito Santo, completa um mês. Carlos Eduardo Rebouças Barros, de 17 anos,  foi baleado e morto por um policial militar no dia 1º de março, no bairro São Geraldo. Uma câmera de segurança flagrou toda a ação. No vídeo, o suspeito aparece já rendido e mesmo assim é alvo do disparo de arma de fogo à queima-roupa.

O caso teve bastante repercussão no início de março e resultou na prisão de cinco policiais envolvidos na ocorrência. Eles tiveram as prisões em flagrante convertidas para preventivas no dia 2 de março. São dois cabos e três soldados, todos com pelo menos oito anos atuando na corporação.

A Defensoria Pública do Espírito Santo informou que tem atuado acompanhando a família do adolescente. O órgão estuda entrar com uma ação de indenização contra o Estado em benefício da família do rapaz. A Defensoria diz que também comunicou oficialmente aos órgãos de defesa dos direitos humanos do Estado e da União.

De acordo com a Polícia Militar, os cinco policiais autuados pelo crime segue presos no Presídio Militar, que fica no Quartel da corporação, em Maruípe, em Vitória. O Inquérito Policial Militar (IPM) foi concluído dentro do prazo legal e encaminhado ao Ministério Público Militar.

Já o Ministério Público do Espírito Santo (MPES) informou, por meio da Promotoria de Justiça, junto à auditoria militar e da promotoria de justiça de Pedro Canário que o IPM foi concluído e que o MPES requisitou a realização de diligências relacionadas aos crimes militares. 

Informou ainda que o inquérito policial instaurado pela Polícia Civil foi encaminhado para a Promotoria de Justiça de Pedro Canário, que analisa o oferecimento da denúncia à Justiça.

Errata Correção
3 de abril de 2023 às 11:01

Versão anterior desta matéria trazia a informação equivocada de que a Defensoria Pública havia pedido a indenização, mas a ação ainda não foi protocolada na Justiça. O pedido ainda está em estudo. O título e o texto foram corrigidos

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