A casa atingida por uma carreta no bairro Brasília, em Montanha, no Norte do Espírito Santo, foi condenada pela Defesa Civil do município após vistoria realizada na manhã desta segunda-feira (25). O imóvel precisará ser demolido. O acidente aconteceu na tarde da última sexta-feira (22) e deixou uma criança de 9 anos ferida por partes da construção que caíram sobre ela.
O coordenador da Defesa Civil municipal, Laelton Santos, explicou que a edificação é antiga e não tem colunas. E por isso, quando uma parede é abalada, outras também são impactadas. “A casa está condenada. Como é uma construção antiga, ela não tem coluna. Como as paredes estão interligadas, quando uma é abalada, todas se movem e dão problemas na casa inteira”, afirmou.
O dono da casa, Washington Santos Augusto, também contratou um engenheiro para analisar a estrutura do imóvel. “Tem várias fissuras. A casa não está mais apta para moradia. Vamos preparar um laudo para o dono da casa para enviar para o proprietário do veículo”, disse o engenheiro Rhuan Marcos Giro, responsável pelo documento.
Por conta do estado da casa, com parte aberta para a rua, Washington contou para a reportagem de A Gazeta que permaneceu no local, com medo de que tivesse os bens roubados e, por isso, não conseguiu dormir. A filha, ferida, ficou traumatizada e não quis voltar para o imóvel. Ela foi socorrida para um hospital e já recebeu alta médica.
No momento do acidente estavam na residência Washington, a esposa, as duas filhas, de 9 e 14 anos, e uma amiga da filha mais velha. Somente a criança se feriu.
Washington realizou a mudança para outro imóvel na tarde desta segunda-feira (25). Ele contou que alugou um novo lar para a família e disse que a empresa responsável pelo veículo do acidente, a transportadora Três Irmãos, irá arcar com os custos.
O dono da empresa informou para a reportagem da TV Gazeta que está na cidade para prestar assistência à família. Disse que irá pagar outro imóvel e enquanto isso vai custear o aluguel.
O motorista foi identificado como Thiago Tigre Santos Matos, contratado pela transportadora. Segundo o empresário, o caminhoneiro lhe disse que tinha o costume de fazer a manobra no local, onde já conhecia.
Ele negou estar sob influência de álcool, apesar da Polícia Militar informar que o teste do bafômetro deu positivo. Segundo a corporação, o condutor vai responder por medidas administrativas.
A reportagem de A Gazeta não conseguiu contato com Thiago. O espaço está aberto para uma manifestação.
*Com informações da repórter Rosi Bredofw, da TV Gazeta Norte
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