O Espírito Santo chegou à triste marca de 70 pessoas mortas em decorrência da dengue em 2023, segundo números registrados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) até o dia 17 de junho. A quantidade de óbitos é onze vezes maior que o número registrado em todo o ano passado – foram seis em 2022. No mesmo período deste ano, o Estado teve mais de 143 mil casos notificados.
O boletim da secretaria, divulgado semanalmente, mostra que o número de mortes subiu de 67 para 70 nos últimos sete dias monitorados – mais três mortes na última semana. No mesmo período de comparação, os casos notificados passaram de 139 mil para 143 mil.
Apesar do crescimento de casos e mortes, houve uma queda no número de casos semanais. No início do ano, a Sesa classificava o estágio da doença como uma epidemia, e o número de casos assustava. Houve, porém, uma desaceleração da dengue no Estado, conforme mostram os números.
Em meses como março e abril, os casos notificados em uma semana chegavam a 10 mil. Em junho, também no período de uma semana, houve uma diminuição para 4 mil.
Em março deste ano, o então subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, alertou para a circulação do vírus DENV-2, conhecido como sorotipo 2 da dengue. Na época, Reblin explicou que o sorotipo é um dos quatro sorotipos do vírus e está entre as formas mais graves da doença. O DENV-2 não era registrado oficialmente no Estado desde 2019.
O vírus da dengue é transmitido pela picada do mosquito fêmea Aedes aegypti, o mesmo mosquito pode transmitir o vírus chikungunya, doença que teve um óbito confirmado no Estado —no município de Viana.
A secretaria recomenda que caso o munícipe apresente sintomas como febre alta, dor no corpo, dor de cabeça, dor ao redor dos olhos e manchas pelo corpo, deve procurar o serviço de saúde mais próximo de sua residência e manter a hidratação.
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