Um levantamento feito pelo Centro de Operações de Emergência Arboviroses (COE/ES), da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), mostra que mais da metade dos óbitos por dengue no Espírito Santo são de pessoas com comorbidades.
Dos 43 óbitos confirmados até o momento, 24 deles eram de pessoas com uma ou mais comorbidades, correspondendo a cerca de 56%. Entre as doenças pré-existentes nas vítimas estão: doenças autoimunes, respiratórias, diabetes e hipertensão – a maioria tinha as duas últimas (não foi detalhado quantos tinham somente uma delas, e quantos tinham ambas).
As comorbidades são doenças ou condições que podem potencializar os riscos à saúde, no caso de o portador vir a se infectar com algum agente patogênico. No caso da dengue no Espírito Santo, os dados mostram que a maioria dos óbitos tem outras doenças de base, com destaque para a hipertensão.
“A hipertensão era comum em 18 dos 24 óbitos por dengue que tinham comorbidades. É importante que todos, tendo ou não comorbidade, possam se cuidar contra a dengue, ajudando na fiscalização dos locais, na limpeza, utilizando repelente, etc. Além disso, aqueles que já têm uma doença de base, é importante não deixar de se cuidar e fazer o tratamento adequado”, informou o subsecretário de Estado de Vigilância em Saúde da Sesa, Orlei Cardoso.
Em relação à faixa etária das vítimas, cerca de 76% deles ocorreram em pessoas com mais de 40 anos, sendo o grupo de 80 a 89 anos o de maior ocorrência, com onze óbitos, seguido do de 60 a 69 anos, com nove óbitos.
Em meio a esse cenário epidemia de dengue no Estado, e também da crescente de casos notificados das demais arboviroses, como chikungunya e zika, o subsecretário reforça a importância dos cuidados no sentido de se manter vigilante quanto aos sinais e sintomas para iniciar a hidratação, além da importância de procurar o serviço de saúde.
“Ressaltamos sempre a importância de toda a população estar atenta aos sinais e sintomas da dengue, e das demais arboviroses. Teve febre, dores de cabeça e no corpo procure um serviço de saúde e inicie, desde já, a hidratação, com a ingestão de água, soro caseiro e sucos”, evidenciou Orlei Cardoso.
*Com informações da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa)
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta