A Defesa Civil interditou um edifício vizinho ao prédio de três andares que desabou no bairro Cristóvão Colombo, em Vila Velha, na manhã desta quinta-feira (21). O imóvel fica de frente para o que colapsou. Segundo informações apuradas pela repórter Iara Diniz , de A Gazeta, com a Defesa Civil no local, não havia pessoas morando no prédio interditado porque passava por reformas, e teve a estrutura abalada pelo desabamento.
Outros cinco imóveis nos arredores passaram por avaliação, um deles desabitado. Moradores de quatro casas vizinhas ficaram fora de casa desde a manhã desta quinta (21) porque foram isoladas por precaução, mas puderam retornar durante a tarde. No total, 29 moradores foram impactados.
Na manhã desta sexta-feira (22), a reportagem de A Gazeta voltou ao local e foi informada pela Defesa Civil que o imóvel seguirá interditado. Segundo o órgão, a edificação de dois andares foi impactada por uma "onda de choque", decorrente da explosão do prédio que desabou. Essa onda provocou uma grande rachadura no imóvel de dois andares, que ficará interditado até que o proprietário do local faça os reparos necessários.
O proprietário, Ruan Gabriel Vilaça, de 29 anos, relatou que não morava no local, mas estava reformando a estrutura para passar a viver ali. "Eu estava na praia, minha esposa me ligou, explicou o que tinha acontecido, mas disse que era na casa dos vizinhos e que a nossa tinha sido impactada também. Era uma loja e estou fazendo um quitinete e estava juntando umas coisas para vir morar aqui", relatou.
Agora, ele diz que vai esperar uma visita de engenheiros da Defesa Civil para decidir o que fará com o imóvel.
A versão anterior desta publicação trazia a informação de que seis imóveis estavam isolados para vistoria técnica que pudesse apontar se as estruturas foram abaladas ou não por desabamento de prédio. Posteriormente, a Defesa Civil informou que um deles teve comprometimento e foi interditado. O título e o texto foram atualizados.
Nesta sexta-feira, a Defesa Civil informou que os vizinhos do prédio já retornaram para casa. Apenas um imóvel permanece interditado, mas ele passa por reformas e ninguém mora no local no momento. O texto foi atualizado.
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