Passaram quatro anos desde o desaparecimento do empresário Douglas Siqueira Lana e do piloto Mayke Stefanelli e não houve mais indícios de aparição dos amigos. No dia 21 de setembro de 2018, os dois decolaram em uma asa-delta motorizada em Linhares, no Norte do Espírito Santo, rumo a Mucuri, no Sul da Bahia, mas sumiram pouco tempo após iniciarem o voo.
A Polícia Civil foi procurada pela reportagem e informou, nesta quinta-feira (21) – data que marca quatro anos do desaparecimento – que desde que os amigos desapareceram nenhum vestígio deles e dos equipamentos foi localizado. O caso segue sob investigação da Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Linhares.
O caso, na época, gerou bastante comoção em todo o Estado e causou angústia às famílias, que, desde então, não obtiveram mais informações sobre os dois amigos.
Na ocasião, um helicóptero do Núcleo de Operações de Transportes Aéreos (Notaer), um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e também amigos e familiares de Mayke, que também são pilotos, sobrevoaram a mesma área. O Corpo de Bombeiros, o Exército e a Polícia Militar realizaram buscas por terra na região da Reserva Biológica de Sooretama e na Reserva Natural da Vale. No entanto, não foi possível encontrar os amigos.
A operação de buscas realizada pelos Bombeiros durou cerca de 30 dias, tempo acima do definido em protocolo para um caso como esse, comentou a corporação. Militares e brigadistas da reserva realizaram trabalho de varredura em centenas de quilômetros quadrados.
Todos os sinais indicavam que a asa-delta teria caído próximo a uma lagoa, local onde foi registrado o último sinal de GPS dos celulares que os dois portavam, segundo informaram os Bombeiros na época. Foi pedido o apoio da aeronáutica, com as informações dos peritos técnicos, no auxílio às buscas. Porém, não houve mais indícios de onde as vítimas estariam.
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