Coragem, disposição, determinação e, acima de tudo, amor ao próximo. Para o Corpo de Bombeiros, oferecer ajuda às pessoas é ir muito além do socorro, é juntar todas essas qualidades para preservar e resgatar vidas. Neste sábado, 2 de julho, Dia do Bombeiro, A Gazeta reuniu histórias desses profissionais que se arriscam para cumprir as missões a que são designados. Alguns, já viraram notícia.
Esse é o caso da capitã Flavia Pavani, que, em maio de 2016, durante uma ocorrência de um grave acidente automobilístico na Avenida Adalberto Simão Nader, em Vitória, teve que acalmar a pequena Natália, de 4 anos, enquanto o pai era retirado das ferragens.
"Nosso serviço é muito mais do que salvar uma pessoa e a gente pode fazer o bem de diversas formas. Mas não fiz nada mais do que outra pessoa poderia fazer, qualquer um poderia fazer o que eu fiz. Gostaria muito que a família fizesse contato comigo, porque quero rever a Natália, dar um abraço nela e devolver a sandalinha que ficou comigo", declarou na época.
Há mais de 20 anos ajudando a salvar vidas, o sargento Rubinaldo Leite ainda comemora quando, depois de um chamado, tudo acaba bem. Foi assim no incêndio que atingiu o edifício Aldebaran, no Centro de Vitória, em outubro de 2017.
Ele contou à reportagem, na época, que o desgaste de subir e descer os 19 andares do edifício rapidamente foi gerando cansaço em toda a equipe. Em uma das descidas, passou mal e teve que ser atendido por uma ambulância. Depois de receber oxigênio e já recuperado, continuou ajudando os moradores.
Em 2011, uma ligação telefônica que durou menos de três minutos salvou a vida da recém-nascida Sofya, de apenas 24 dias. De um lado da linha, o comerciante Weverton Ribon, 38 anos, tentava, desesperado, socorrer a filha, que havia engasgado. Do outro lado estava o cabo do Corpo de Bombeiros Israel Oliveira Santos, que orientou o pai da criança a executar um procedimento que salvou do sufocamento.
Na semana seguinte, os pais da recém-nascida e a irmã dela, Brunna, de 8 anos, conheceram o bombeiro. Emocionados, todos agradeceram. “Se não fosse a ajuda dos bombeiros, hoje eu estaria enterrando a minha filha. Sou muito grata ao cabo Israel”, disse a mãe das crianças, Tatiana Ribon, à reportagem de A Gazeta.
Em 2012, A Gazeta contou a história do sargento Rogério Rufino, que exercia com paixão a profissão havia quase 24 anos. No meio de tantos resgates e salvamentos que fez durante esse período, inspirou a filha, Laíssa Rufino, a seguir o mesmo caminho.
“A dedicação e o amor pelo que faz são visíveis nas atitudes do meu pai. O exemplo dele me fez querer seguir a mesma carreira” afirmou Laíssa.
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