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Do peroá à cervejinha: confira o preço dos petiscos do verão capixaba

Do peroá à cervejinha: confira o preço dos petiscos do verão capixaba

A Gazeta foi a alguns dos quiosques mais famosos da Grande Vitória em busca dos preços dos carros-chefes da temporada

Publicado em 2 de janeiro de 2023 às 09:58

Ícone - Tempo de Leitura 5min de leitura
Reinaldo Fonseca
Repórter / [email protected]
Felipe Sena
Estagiário / [email protected]

A marca registrada de quem curte o verão no Espírito Santo é uma ida à praia. Além do sol e do mar, quem deseja uma experiência completa não pode deixar de fora uma refeição nos quiosques. Esses locais oferecem aos praieiros de plantão um passeio pelos sabores mais famosos do litoral capixaba.

Seja para se deliciar com uma porção completa de peroá, seja para se refrescar com uma cerveja gelada, o importante é aproveitar o verão da melhor forma: com o pé na areia e de barriga cheia. Para quem quer curtir sem gastar tanto, é importante pesquisar: os preços de alguns petiscos podem variar mais de 30%, dependendo do quiosque e da orla escolhida.

Preço dos petiscos na Grande Vitória pode variar mais de 30%, dependendo do quiosque e da orla escolhida
Preço dos petiscos na Grande Vitória pode variar mais de 30%, dependendo do quiosque e da orla escolhida. (Felipe Sena)

O que comer em Vitória

Um dos principais cartões-postais da Capital, a Curva da Jurema é bastante conhecida pela culinária praieira. Um dos pratos mais procurados por locais e turistas é a porção de peroá. Ela serve de uma a quatro pessoas, dependendo do tamanho e da quantidade de peixe, e pode acompanhar batata frita ou aipim. Os preços variam entre R$ 78 e R$ 95 (quatro pessoas).

Também é possível encontrar pratos tradicionais e deliciosos, como o arroz de polvo do Kiosque Alemão, com porções que variam entre R$ 32 e R$ 120, e o filé de pescado no Pinguim Pescador, que sai a R$ 66.

Vinda de Goiás para conhecer as praias de Vitória, a policial militar aposentada Sirene Caetano se dispôs a pagar um pouco mais nos petiscos para aproveitar a viagem. “Eu queria um mar mais calmo para entrar na água. Minha amiga me trouxe aqui, na Curva da Jurema. Onde o mar é mais calmo, mas o preço é mais alto”, observou com bom humor.

Arroz de Polvo servido no quiosque do  Alemão, Curva da Jurema, em Vitória
Arroz de Polvo servido no Kiosque Alemão, Curva da Jurema, em Vitória. (Ricardo Medeiros)

O gerente do Pinguim Pescador, Ramon Silva de Oliveira, ressalta que durante o verão o movimento dos estabelecimentos comerciais cresce e o serviço típico do domingo se repete a semana toda.

“Devido à chuva nas últimas semanas, estava tudo mais tranquilo. Mas, nesses meses de dezembro, janeiro e fevereiro, a casa está sempre lotada. No fim de semana, principalmente no domingo, é uma correria. Neste período de férias, todo dia é um domingo”, explicou Ramon.

A Gazeta também percorreu o calçadão da Praia de Camburi para conferir o que está — literalmente — na boca do povo. No Quiosque Regina Maris, por exemplo, um quitute típico da Bahia segue como um dos mais famosos do estabelecimento: o acarajé no prato, que sai por R$ 59,90.

Além da tradicional porção de peroá, o quiosque Moqueka Prime oferece diversos tipos de moqueca. Os valores, que variam de acordo com o peixe utilizado, ficam entre R$ 119,99 e R$ 259,99.

O que comer em Vila Velha

Nos points mais tradicionais da praia de Itaparica, as principais porções podem chegar a até R$ 250, como é o caso da tilápia. Dependendo do tamanho do prato, que serve até quatro pessoas, o peixe pode vir acompanhado de camarão, arroz e vinagrete.

Além disso, os locais também apostam em marcas conhecidas para saciar a sede dos clientes. No Quiosque da Lili, há diferentes alternativas de cerveja: as opções de 600ml variam entre R$ 12,50 e R $18.

Anderson Pessoa, frequentador da  praia de Coqueral de Itaparica, em Vila Velha
O dentista mineiro Jorge Augusto veio de Governador Valadares para conhecer a praia de Coqueral de Itaparica, em Vila Velha. (Ricardo Medeiros)

Já em Itapuã, o preço do peroá varia dependendo dos acompanhamentos. Quem deseja comer na região pode encontrar porções entre R$ 60 e R$ 95. No Quiosque Dalleprane, outros sucessos de vendas são o camarão e a batata frita. Com porções de 200g, os petiscos saem por R$ 39 e R$ 16, respectivamente.

A Praia da Costa também fornece aos clientes diversas alternativas para alimentação. Fora os frutos do mar, alguns locais também oferecem petiscos mais comuns em bares e botecos, como o franguinho frito, que serve até três pessoas e custa R$ 45.

“Funcionamos 24 horas por dia e, nesse período de fim de ano, o dia inteiro é corrido. Como atendemos públicos variados, também precisamos variar no cardápio”, disse a gerente do Quiosque Tropical, Sabrina Vitorino.

A balconista Cláudia Leite, 52, é carioca, mas mora em Vila Velha há sete anos. “Me apaixonei pelo Espírito Santo”, contou. Ela aprecia o tempero da culinária local, mas está achando os preços salgados. “Bebida e alimentação, quando começar o verão, vão ficar mais caros ainda”, reclamou.

O dentista Jorge Augusto, 27, veio de Governador Valadares, em Minas Gerais, para curtir a praia em Vila Velha. “Está caro consumir na orla. A gente paga com aperto no coração”, brincou ele. “Mas não adianta. Para aproveitar, tem que pagar”, acrescentou.

Outras opções que podem ser aproveitadas

Kiosque Alemão (Curva da Jurema)

Quiosque Pinguim Pescador (Curva da Jurema)

Quiosque Gaivota (Camburi)

Quiosque Regina Maris (Camburi)

Quiosque Moqueka Prime (Camburi)

Quiosque da Lili (Itaparica)

Quiosque Vitalino (Itaparica)

Quiosque Dalleprane (Itapuã)

Bar Verão (Praia da Costa)

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