O dono da lancha que explodiu em Cabo Frio em junho de 2024 e o marinheiro da embarcação foram indiciados pela Polícia Civil do Rio de Janeiro pelas mortes de dois turistas do Espírito Santo. Onze pessoas estavam no passeio: além do marinheiro, dez turistas de Vitória. A explosão causou a morte de Davi Freire Zerbone, de 4 anos, e Aleksandro Leão Vieira, de 36 anos, e feriu outras pessoas que precisaram ficar hospitalizadas.
A Polícia Civil do Rio concluiu no inquérito divulgado nesta terça-feira (21) que o acidente foi causado pela "substituição da tampa do tanque e por excesso de combustível no momento do abastecimento". Os indiciados vão responder por dois homicídios culposos (quando não há intenção de matar), cinco lesões corporais, incêndio e atendado à segurança marítima. Os nomes deles não foram divulgados.
A Delegacia de Polícia de Cabo Frio apurou também que a embarcação não tinha seguro. No mês seguinte ao acidente, a Justiça acolheu o pedido para congelar os bens dos homens apontados como responsáveis pelo acidente. O objetivo, naquela época, era garantir o valor das indenizações e evitar que os investigados transferissem os bens para terceiros. Além do congelamento dos bens, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 450 mil em contas.
A conclusão da investigação policial foi encaminhada à Justiça.
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