Fazer o bem é uma ação que deve ser realizada o ano todo, não somente na época de Natal. E, em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, há muitos exemplos de solidariedade com o próximo, como é o caso da Irmã Otília, que visita pacientes internados, e a idealizadora do projeto social Florescer, Andressa Sotério, que ajuda famílias carentes.
É com o toque e com palavras de acolhimento que a Irmã Otília visita, todos os dias, pacientes no Hospital Santa Casa de Misericórdia do município. Isso já acontece há mais de 50 anos. “Eu gosto muito, eu rezo pela saúde deles (pacientes), não só por eles, mas enfermeiros, médicos”, disse a freira.
E quem sente toda essa dedicação de perto são pessoas como a diarista Rosinete Ferreira, que está à espera de uma cirurgia. "Eu acho maravilhoso, muito bom receber a irmã, receber a palavra de Deus”, comentou.
E também a aposentada Alcilene de Almeida, que está no aguardo da tão esperada alta. “Ela reza com a gente, dá uma força. Por mim, ela poderia vir todos os dias, mais vezes”, falou.
Além dos pacientes, a equipe do hospital é beneficiada com o gesto e faz questão de deixar isso claro em palavras e muito carinho. “Ela está sempre aqui confortando, trazendo paz para a gente, uma bênção da irmã é tudo na vida da gente”, disse a técnica de enfermagem Vera Zanon.
Seja dar preferência ao pedestre na faixa, seja elogiar alguém de forma genuína, fazer boas ações não ajuda apenas os outros a se sentirem bem, também pode melhorar a saúde e aumentar a felicidade.
Para a psicóloga Tatielly Bonnand, fazer o bem é uma atitude, que faz bem a todos os participantes, tanto quem faz a ação quanto aquele que recebe.
No caso da idealizadora do projeto social Florescer, Andressa Sotério, hoje ela enxerga nas pessoas que ajuda parte do que ela foi no passado. “ Fui uma pessoa atendida por um projeto social, já recebi doações de cesta básica, já enfrentei fila para ter o almoço para mim e meus filhos, me encontrei em um momento de pandemia em que eu precisei de apoio e eu sei exatamente o que é sentir na pele a necessidade e não ter”, contou.
E foi esse propósito de transformação que fez a festa da criançada do bairro Zumbi. Sem saber se iria conseguir presentear os filhos no Natal, a dona de casa Paula Cardoso conseguiu respirar e aproveitar o momento da entrega de tantos brinquedos.
A idealizadora do projeto destacou que ajudar o próximo faz a diferença, ainda mais se está ao alcance da pessoa. “Não existem diferenças para ninguém quando você pode ajudar. Às vezes, o que tem faltado é mais conscientização. Por que não ajudar o próximo? Por que não estender a mão?”, questionou.
Com informações da TV Gazeta Sul.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta