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'Empregos serão preservados', afirma presidente da Cacau Show em Linhares

'Empregos serão preservados', afirma presidente da Cacau Show em Linhares

Segundo Alê Costa, presidente da empresa, os funcionários terão a possibilidade de trabalhar nas unidades localizadas em São Paulo por 2 meses

Publicado em 9 de novembro de 2023 às 17:24

Ícone - Tempo de Leitura 3min de leitura
Mariana Lopes
Repórter / [email protected]

Os empregos dos funcionários da fábrica de chocolates da Cacau Show, atingida por um incêndio de grandes proporções na manhã da última terça-feira (7), serão preservados. A informação foi confirmada pelo presidente da empresa, Alê Costa, em coletiva de imprensa realizada na tarde desta quinta-feira (9) em Linhares, no Norte do Estado. 

Segundo Alê Costa, os funcionários da unidade de Linhares terão a possibilidade, caso queiram, de trabalhar nas unidades da empresa localizadas em São Paulo, nas cidades de Itapevi e Campos do Jordão, por 60 dias. "A produção por lá [em São Paulo] está a todo vapor. Os colaboradores que desejarem ir para lá terão a parte de transporte e hotéis custeados pela empresa", acrescentou. 

Na última terça-feira (7), a presidente do Sindicato da Indústria de Produtos de Cacau e Balas, Doces e Conservas Alimentícias do Estado (Sindicacau-ES), Maíra Welerson, já havia informado à reportagem de A Gazeta que o incêndio não levaria ao fim da produção da Cacau Show no Espírito Santo

“Alexandre (Costa, o presidente da Cacau Show) já tomou ciência de como estão os funcionários, não tem nenhum ferido, nenhuma vida foi perdida. Nesse momento o plano é dimensionar o que aconteceu. Não se fala em fechar fábrica. Estão dimensionando o tamanho do impacto do acidente para poder saber o tempo de retomada. Não se fala em demissão, nada do tipo", informou a presidente do Sindicacau. 

Alê Costa, que esteve na fábrica no dia do incêndio para acompanhar os trabalhos dos bombeiros, afirmou que a meta, agora, é reconstruir.

Relembre o incêndio

Trabalhadores da Cacau Show e moradores de Linhares, no Norte do Espírito Santo, foram surpreendidos com o incêndio de grandes proporções que atingiu a fábrica da empresa na manhã da última terça-feira (7). O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 4h40. 

Para o combate às chamas, foram acionadas equipes de Aracruz, São Mateus e outras unidades, tendo ainda apoio de caminhões-pipa da Prefeitura de Linhares e de empresas com brigada de incêndio. Segundo a corporação, o fogo atingiu a parte de produção.

Ainda durante a manhã de terça-feira, o presidente da Cacau Show, Alê Costa, publicou um vídeo se posicionando sobre o assunto e reforçando que nenhum funcionário foi ferido pelo fogo. "Não conseguimos dizer, mas é de grande impacto", disse.

O prefeito de Linhares, Bruno Marianelli, classificou o incêndio como um "triste incidente". Nas redes sociais, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, valorizou o fato de nenhum óbito ter sido causado pela ocorrência.

Para coordenar e gerenciar as ações de resposta de forma integrada, o Corpo de Bombeiros Militar instalou um Sistema de Comando em Operações (SCO) no pátio da empresa, onde os militares montavam estratégias de combate às chamas.

40% da fábrica destruída

Em entrevista à repórter Ariele Rui, da TV Gazeta Norte, na tarde de terça-feira (7), o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Alexandre Cerqueira, informou que cerca de 21 mil m² — o equivalente a 40% — da área da fábrica de chocolates foi destruída pelo incêndio.

Imagens de drone mostram dimensão de incêndio na fábrica da Cacau Show em Linhares(Heber Thomaz)

A fábrica atingida tinha dois anos e recebeu investimento total de R$ 600 milhões nesse período. Ao todo, cerca de 500 funcionários trabalham na unidade. A instalação de Linhares é a segunda fábrica da Cacau Show no Brasil.

Nesta quinta-feira (9), passados três dias do início do incêndio, segundo o Corpo de Bombeiros, há ainda chamas e a emissão de fumaça, mas sem risco para demais áreas. A previsão inicial é que a análise para descobrir a causa inicial do incêndio seja concluída no prazo de 30 dias, com a emissão de laudo. 

Com informações da repórter Ariele Rui, da TV Gazeta

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