Cerca de dois meses após a morte do bombeiro civil Leandro Francisco da Silva Andrade, de 42 anos, soterrado ao inspecionar um trabalho de tubulação de esgoto em Boa Esperança, no Noroeste do Espírito Santo, no dia 5 de fevereiro deste ano, a Companhia Espírito-Santense de Saneamento (Cesan) puniu a empresa responsável pela obra. A Tubonews, segundo a companhia, foi impedida de participar de licitações e prestar serviços públicos por dois anos e vai deixar de receber R$ 30 milhões previstos em contratos, devido aos serviços deficientes. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (7).
Segundo a Cesan, dois dos quatro contratos de manutenção e operação que haviam sido estabelecidos com a empresa foram suspensos devido a falhas, atrasos e baixa qualidade na prestação de serviços e outros processos de suspensão em andamento.
“Além dos prejuízos causados à população pelos serviços deficientes, as recorrentes irregularidades nos contratos da Tubonews, firmados diretamente ou por meio de consórcios, resultaram em perdas financeiras para a Cesan. A companhia aplicou glosas administrativas de aproximadamente R$ 30 milhões e suspendeu a empresa de participar de concorrências e prestar serviços pelos próximos dois anos ”, afirmou a Companhia Espírito-Santense de Saneamento.
O bombeiro civil Leandro Francisco da Silva Andrade morreu soterrado quando estava inspecionando a obra de implantação de tubos de esgoto no bairro Vila Tavares. Na ocasião, a via cedeu, levando terra e placas de asfalto para dentro do buraco escavado, onde estava o trabalhador.
A reportagem de A Gazeta tenta contato com a Tubonews, e destaca que este espaço está aberto para um posicionamento da empresa.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta