O protocolo que vai definir as medidas de biossegurança que serão adotadas na volta às aulas do ensino infantil do Espírito Santo será divulgado na próxima semana.
O anúncio foi feito nesta sexta-feira (18) durante entrevista coletiva concedida pelos secretários de Estado da Saúde (Sesa), Nésio Fernandes, e da Educação (Sedu), Vitor de Ângelo.
Com as aulas presenciais suspensas desde o mês de março, ainda não há data confirmada para o retorno das atividades escolares no ensino médio, fundamental e na educação infantil. No ensino superior, as atividades foram retomadas segunda-feira (14).
Em agosto, o governo do Estado publicou uma portaria que traz as regras a serem seguidas pelas instituições de ensino, em todas as etapas e modalidades, no retorno das atividades escolares de forma presencial durante a pandemia.
Neste mês, foi apresentado pelo governo o Plano de Retomada das Aulas Presenciais para a Educação Básica nas escolas da rede estadual. Uma das propostas sugere que a volta às aulas nas escolas públicas estaduais sejam promovidas com turmas divididas com 50% de alunos de forma presencial e a outra metade em estudos não presenciais, de forma remota.
De acordo com as autoridades, o grande desafio é a educação infantil. Na última segunda-feira (14), o subsecretário Luiz Carlos Reblin destacou que a Sesa e a Sedu finalizaram um documento que trata dos protocolos da educação infantil.
Nesta sexta, o secretário de Estado da Educação ressaltou que as propostas ainda estão sendo analisadas por um conjunto de acompanhamento técnico formado por 19 segmentos ligados à educação - representantes dos pais, alunos e professores, empresários - e o Ministério Público do Espírito Santo (MPES).
A gente apresentou na semana passada a minuta com essas propostas. Os representantes desse grupo de trabalho estão fazendo a leitura desse texto e estão tendo um tempo para dialogar com aqueles que eles representam e reportarem suas contribuições na próxima reunião do Grupo de Trabalho, e possivelmente na semana que vem, a gente deve fechar e a partir daí tornar público e oficial esses protocolos da educação infantil, explicou Vitor de Ângelo.
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