Com indicadores da Covid-19 um pouco mais favoráveis no Espírito Santo, o governo do Estado decidiu flexibilizar a atividade educacional em alguns segmentos, cuja faixa etária tem menor registro de transmissão da doença, a partir da próxima segunda-feira (10).
Mesmo nos 24 municípios de risco alto de contágio, incluindo a Grande Vitória, as escolas poderão ter atendimento presencial na educação infantil e no ensino fundamental I, ou seja, do 1º ao 5º ano. As instituições devem retomar as aulas com 50% de ocupação das turmas, assim como já acontece nas cidades de risco baixo e moderado.
Para os demais níveis de ensino, as aulas presenciais continuam suspensas nas cidades de risco alto para a Covid-19. Confira as regras:
Já autorizadas a funcionar nas cidades de risco baixo e moderado de transmissão da Covid-19, as escolas situadas em municípios de risco alto também poderão oferecer aulas presenciais a partir de segunda-feira (10), contemplando todo o Estado.
Para as crianças do 1º ao 5º ano foi liberada a aula presencial a partir de segunda-feira (10) nos municípios de risco alto para a Covid-19, desde que a ocupação das turmas não ultrapasse os 50%. Para este grupo, as aulas já estavam liberadas em cidades em riscos baixo e moderado.
O atendimento presencial de alunos do 6º ao 9º ano só está autorizado nas cidades de risco alto se for individual. Para as demais atividades, ensino remoto. As aulas na escola são liberadas apenas nas cidades de risco baixo e moderado.
Nesses segmentos, valem as mesmas regras do ensino fundamental II, em que atendimento presencial é liberado somente para suporte individual do professor com o aluno.
As novas regras foram apresentadas na tarde desta sexta-feira (7) pelo governador Renato Casagrande. Em pronunciamento, ele disse que a queda da taxa de transmissão da Covid-19 no Estado propiciou a redução no número de casos, internações e mortes e, assim, o governo conseguiu flexibilizar algumas medidas para o segmento educacional.
"Com base nesses dados, a nossa decisão é dar um passo adiante com relação à educação. Estamos discutindo isso já há alguns dias, e vamos dar um passo adiante na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental. A pandemia está arrefecendo, e essa faixa (crianças de até 10 anos) representa 1,32% do total de casos", justificou.
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