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Epidemia de gripe: doença matou seis pessoas no ES

Epidemia de gripe: doença matou seis pessoas no ES

Secretário da Saúde falou sobre a epidemia da Influenza no Estado e sobre os alertas epidemiológicos à população

Publicado em 28 de dezembro de 2021 às 14:40- Atualizado há 3 anos

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Termômetro mostra paciente com febre
Secretário faz alerta sobre epidemia de gripe no Estado. (Gundula Vogel | Pixabay)

A gripe já matou seis pessoas no Espírito Santo, segundo boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), na noite desta terça-feira (28). Entre os óbitos, três eram moradores de Cariacica, dois de Vitória e um da Serra. A faixa etária das vítimas varia de 40 a 90 anos.  No total, foram confirmados 38 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) provocados pelo vírus Influenza. 

Durante pronunciamento na tarde de terça (28), o secretário da Saúde do Estado, Nésio Fernandes reforçou que o Estado sofre os impactos da epidemia de Influenza A (H3N2) no Estado, embora ainda não haja confirmação da nova variante Darwin em território capixaba.

Nésio destacou que a epidemia de gripe acontece em meio a um período de transição de predominância de uma nova variante da Covid-19 no Estado. Segundo ele, nas próximas semanas a variante Ômicron será predominante por aqui, tirando o posto da Delta.

"Temos uma situação epidemiológica de transição. Vamos viver a transição da predominância da variante Delta para a variante Ômicron. Temos a epidemia da Influenza que pressiona a rede de saúde.  Não vivemos um surto, vivemos uma epidemia de Influenza", disse. 

O secretário alertou também para o fato de que o vírus da gripe ainda deve permanecer em circulação por alguns meses no Estado. Nésio apontou que, normalmente, é observado um aumento de casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs) no período pós-carnaval e que, desta forma, a epidemia pode durar até o mês de março.

"Algumas medidas não farmacológicas voltam a ter relevância, como lavar as mãos, uso de álcool em gel. Nós temos uma circulação concomitante, tanto no que diz respeito à Covid-19 quanto à Influenza. Nós temos um ciclo de festas de verão e de carnaval que antecede a semana epidemiológica oito, onde temos um comportamento sazonal das SRAGs e da Influenza. O comportamento que temos da Influenza deve se prolongar por 40 a 60 dias, tendo um período de recrudescimento. Não esperamos que essa epidemia de Influenza vá se resolver nos próximos 14 dias", explicou.

TESTAGEM E VACINAÇÃO SÃO ESTRATÉGIAS PARA GRIPE E COVID-19

Também durante o pronunciamento, Nésio reforçou a necessidade de manutenção de duas estratégias para conter o avanço tanto da gripe quanto da Covid-19 no Estado: a testagem em caso de qualquer sintoma e a vacinação para as duas doenças.

"O Estado precisa se mobilizar no enfrentamento a duas condições de transmissão comunitária. Concluo o pronunciamento alertando que essas medidas exigem um alto grau de mobilização e disciplina. Temos uma margem muito grande para avançar no controle da Covid-19. Meu apelo é que todos procurem a vacinação. Quem não iniciou ainda o esquema vacinal, procure imediatamente. Aqueles que ainda não completaram seu esquema vacinal, procurem completar o mais rápido possível. A vacina contra a Influenza também está disponível e protege contra outros vírus que podem estar em circulação na transmissão comunitária", finalizou.

Errata Atualização
28 de dezembro de 2021 às 19:35

Durante coletiva na tarde de terça-feira (28), o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, informou que o Estado havia registrado cinco mortes por gripe. No entanto, à noite, boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) atualizou o número de óbitos provocados por Influenza para seis. Título e texto da matéria foram atualizados. 

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