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Epidemia: ES registrou oito mortes por gripe nas três últimas semanas de 2021

Epidemia: ES registrou oito mortes por gripe nas três últimas semanas de 2021

A informação foi divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) na tarde desta terça-feira (04). Maior parte tinha mais de 70 anos

Publicado em 4 de janeiro de 2022 às 16:27

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Pessoa com termômetro na mão
Espírito Santo atravessa epidemia de gripe concomitante à pandemia de Covid-19. (Pexels)

A gripe matou oito pessoas no Espírito Santo nas três últimas semanas de 2021, segundo boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) na tarde desta terça-feira (04). O documento anterior, publicado em 28 de dezembro do ano passado, indicava seis óbitos provocados por Influenza.

Do total de ocorrências, quatro mortes foram registradas em Cariacica, duas em Vitória, uma na Serra, e outra em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado. No total, foram confirmados 55 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que é quando o quadro de gripe evolui para uma situação mais preocupante, e que pode levar à morte.

De acordo com a Sesa, os exames analisados pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen) indicam a predominância da Influenza A (subtipo H3N2). Das 17.859 amostras, 840 foram confirmadas para Influenza A. A positividade é de 4,7% das amostras.

Os dados são do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe). A Sesa diz que aguarda o pleno restabelecimento do sistema de notificação do Ministério da Saúde para ter o balanço completo sobre a Influenza no Estado.

Sobre a presença da variante "Darwin" no Espírito Santo, o governo do Estado informou que "até o momento, aguarda resultados de sequenciamentos genéticos de amostras que foram encaminhados à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)".

Em projeção realizada na última terça-feira (28), Nésio Fernandes destacou que e epidemia de gripe terá força até fevereiro. Ele reforçou que o Estado vive uma epidemia de Influenza tipo H3N2 e que o vírus coexiste com a Covid-19.

Segundo o secretário, o comportamento da Influenza não deverá ser de curta duração.

“Deve se prolongar por pelo menos 40 a 60 dias, podendo inclusive ter um novo recrudescimento dentro do ciclo sazonal a partir dos meses de março e abril, sendo este ainda um cenário incerto", afirmou, à época.

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