A EG.5 — popularmente conhecida como Éris — é a nova variante da Covid-19. A cepa é uma subvariante da Ômicron, o tipo mais comum do vírus no mundo atualmente. Apesar de ainda não se ter registros no Espírito Santo, ela tem chamado atenção pois pode ser a responsável pela volta do crescimento de casos no país.
Apesar desse crescimento, não há registro de a Éris ser mais grave. Por isso, não houve aumento de hospitalização e morte por situações mais severas da doença. Testes sugerem, no entanto, que essa variante consegue escapar mais facilmente do sistema imunológico e, por isso, seja mais contagiosa.
Até o momento, o Brasil registrou cinco pessoas com nova variante no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Distrito Federal. Uma das contaminações ainda foi constatada como transmissão local do vírus, ou seja, ele já circula pelo país e não é transmitida somente por causa de pessoas contaminadas em viagens para o exterior.
Oficialmente, segundo dados do Ministério da Saúde, os casos de Covid no Brasil cresceram 16% nas últimas duas semanas. Entre 6 e 12 de agosto, foram 11.332 diagnósticos no país, número que cresceu para 13.161 do dia 20 ao 26. No mesmo período, em terras capixabas, houve o registro de 1 e 3 casos, respectivamente.
No entanto, a pasta informou, por meio de nota na terça-feira (5), não ser possível atribuir a alta de casos de Covid no país à nova variante e que os números estão dentro do esperado para este período do ano, quando aumentam os casos de infecções respiratórios. “Ainda é prematuro afirmar que o aumento é causado pela nova variante EG.5”, disse.
Os sintomas são os mesmos da Ômicron, já que se trata de uma linhagem: febre, tosse, dor no corpo, coriza, dor de garganta — quadros que se assemelham a um resfriado e diferentes dos apresentados no início da pandemia, que podiam progredir para quadros respiratórios mais graves.
O órgão destacou, também, que as recomendações sanitárias em relação à prevenção do novo vírus permanecem como as melhores formas de combate: higienização das mãos, proteção respiratória ao tossir e espirrar, além da vacinação contra a Covid.
Toda a população com 18 anos ou mais com o esquema primário completo (primeira e segunda doses) deve tomar uma dose de reforço, como a bivalente, desde que a última dose tenha sido aplicada há mais de quatro meses.
Já as pessoas com menor capacidade de resposta do sistema imunológico precisam ficar atentas e usar máscaras em espaços de aglomeração. Entre elas estão imunocomprometidos, pessoas que estão tratando câncer, que fazem hemodiálise, entre outros.
“São aquelas que estamos recomendando desde o início da pandemia. Essas pessoas devem usar máscara quando forem a locais com aglomerações, fechados, mal ventilados”, afirmou, em comunicado, Ethel Maciel, secretária da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA).
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