O Espírito Santo ampliou a vacinação contra a gripe para todos aqueles maiores de seis meses de idade. Antes, o imunizante estava disponível apenas para grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde. A medida adotada pelo órgão federal foi divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) nesta segunda-feira (27). A reportagem questionou a Sesa sobre onde, como e a partir de quando a população poderá se vacinar. Assim que houver retorno, a matéria será atualizada.
Dados do Painel Vacina e Confia, da Sesa, mostram que, até o momento, 58% dos grupos prioritários com meta prevista pelo Ministério da Saúde de 90% de cobertura vacinal receberam a dose contra a Influenza. Fazem parte dos grupos com meta vacinal: crianças de seis meses a menores de 5 anos; gestantes, puérperas, idosos, trabalhadores da saúde, professores e povos indígenas.
O subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, ressalta, entretanto, que o objetivo segue também na ampliação da cobertura vacinal destes grupos com metas, além de poder garantir uma cobertura ideal de toda a população.
“A Campanha no Espírito Santo segue até final de julho ou enquanto houver doses disponíveis. Pouco mais da metade dos grupos prioritários já se vacinou, e queremos ampliar até alcançarmos a meta de 90%. Em contrapartida, com ampliação a toda população, temos a oportunidade também de mais proteção a todos, principalmente, neste período sazonal de doenças respiratórias. Por isso, busque o serviço de saúde mais próximo e tome a sua vacina contra a gripe”, enfatizou Reblin.
A imunização da população em geral será feita com doses remanescentes da campanha de vacinação destinada ao público-alvo, que começou em abril deste ano. Em relação ao estoque, a Sesa informa que as doses são ofertadas durante a campanha vigente, todavia, solicitará ao Ministério da Saúde se há a possibilidade de envio de mais doses ao Estado, para contemplar mais capixabas.
Procurada pela reportagem para informar como devem proceder os interessados na imunização, a Secretaria de Estado da Saúde explicou, por telefone, que devem procurar as prefeituras para se informar sobre a estratégia usada pelos municípios, uma vez que alguns aplicam por agendamento e outros por livre demanda.
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