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ES antecipa para 4 meses intervalo para dose de reforço em idosos

ES antecipa para 4 meses intervalo para dose de reforço em idosos

Em vez de cinco meses, os idosos com mais de 60 anos poderão receber a dose de reforço quatro meses após terem recebido a segunda

Publicado em 21 de outubro de 2021 às 10:55

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Nésio Fernandes e Luiz Carlos Reblin em coletiva de imprensa virtual nesta quinta (21)
Nésio Fernandes e Luiz Carlos Reblin em coletiva de imprensa virtual nesta quinta (21). (Divulgação/Sesa)

governo do Espírito Santo reduziu para quatro meses o intervalo de tempo de aplicação da dose de reforço contra a Covid-19 em idosos a partir de 60 anos. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (21) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

A nova estratégia de enfrentamento ao vírus no Estado também foi comunicada pelo governador Renato Casagrande (PSB), em uma rede social, nesta quinta-feira.

Até então, a dose de reforço era administrada com intervalo de cinco meses após a última aplicação. A medida é válida para as vacinas administradas em duas doses ou dose única, no caso, a Janssen.

O secretário Nésio Fernandes explicou que a média móvel de óbitos ( 14 dias), entre as pessoas com mais de 60 anos, chegou ao patamar de 4,5 mortes por dia, em agosto, e 9 óbitos, na média móvel (14 dias), em setembro. 

Segundo ele, o crescimento de óbitos e das internações não representa uma nova onda de expansão da doença, mas exige medidas sanitárias que sejam eficazes para combater essa tendência. Uma das ações é a redução do intervalo entre as vacinas.

Aspas de citação

Estamos publicando uma resolução hoje que autoriza, a partir de amanhã (22), a aplicação da dose de reforço na população idosa que tenha pelo menos quatro meses de prazo da aplicação de segunda dose, independente da vacina recebida no esquema inicial

Nésio Fernandes
Secretário de Estado da Saúde
Aspas de citação

Durante a coletiva, Fernandes revelou que o governo não descarta a possibilidade de ampliar a aplicação do reforço à população, seja para os capixabas com idade menor de 60 anos, ou por grupos específicos, como as pessoas com comorbidade.

ES NÃO VAI REDUZIR INTERVALO ENTRE D1 E D2

Nésio Fernandes também informou que a Secretaria de Estado da Saúde não vai determinar a redução do intervalo de aplicação entre a primeira e a segunda dose da Pfizer e da Astrazeneca na população adulta capixaba.

"O governo do Estado decide manter o prazo de oito semanas entre a D1 e a D2 na aplicação das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca. Não iremos adotar a redução para prazos menores neste momento da aplicação da D1 e D2", disse Fernandes.

Na avaliação do secretário, o prazo de 21 dias da aplicação da D1 e da D2 adotada por alguns estados pode prejudicar o resultado da vacinação no que diz respeito à eficácia para casos sintomáticos. 

Segundo ele, isso é o que apontam os estudos que avaliaram resultado distinto entre a aplicação da D1 e D2 em prazos curtos e prazos ampliados.

"A manutenção de um prazo mínimo de oito semanas entre a D1 e a D2 é capaz de repercutir em uma melhor resposta do sistema imune para casos leves. Em um contexto de controle da pandemia, no controle da infecção dos casos leves, a situação do vírus é fundamental para poder vencer o Sars-CoV-2", declara.

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