O subsecretário de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Luiz Carlos Reblin, afirmou que o Espírito Santo deve sair da condição de transmissão comunitária do novo coronavírus já no próximo mês de setembro. A informação foi passada em entrevista do subsecretário à jornalista Fernanda Queiroz, da CBN Vitória, na manhã desta terça-feira (04).
O novo contexto da pandemia equivaleria à fase inicial, quando era possível identificar por quem cada pessoa tinha sido infectada. Dessa forma, o Estado voltaria a um nível de transmissão local. O que, consequentemente, permitiria mais flexibilizações de atividades sociais e econômicas.
Com essa perspectiva, agosto deve ser um mês de transição. "Vamos observar se há alguma alteração nas curvas das principais cidades que já liberaram a maioria das atividades. Confirmando a estabilidade na segunda quinzena, iniciaremos a fase em que haverá o estabelecimento de medidas mais flexíveis", adiantou Reblin.
Segundo ele, mais importante que a data em que haverá liberações socioeconômicas é definir quais serão os parâmetros necessários. "As atividades que aglomeram pessoas são o grande desafio. Precisamos estabelecer critérios seguros para que seja possível a retomada de aulas, festas e congressos, por exemplo", defendeu.
O quinto inquérito sorológico teve os resultados divulgados nesta segunda-feira (03) e apontou que 262 mil capixabas já contraíram o novo coronavírus - o que representa uma queda em relação ao estimado pela etapa anterior, feita em maio. Desta vez, a pesquisa realizou 8.374 testes entre os dias 27 de 29 de julho, em 13 cidades.
Na entrevista à CBN Vitória, o subsecretário traz as possíveis explicações da queda da prevalência: desde as pessoas encontradas em casa serem as que realmente têm se protegido, até a incerteza a respeito do comportamento dos anticorpos no organismo. O inquérito sorológico também mostrou a importância de adotar as práticas de higiene preventiva.
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