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ES deve zerar atrasos da segunda dose da Coronavac na próxima semana

ES deve zerar atrasos da segunda dose da Coronavac na próxima semana

De acordo com informações da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), 37 cidades registraram que não têm a 2ª dose da vacina

Publicado em 29 de abril de 2021 às 14:55

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Quem tiver com o prazo da segunda dose vencendo, precisa aguardar até que uma nova remessa da vacina chegue ao município
Municípios alegam falta de doses para aplicação da Coronavac no ES. (Matheus Martins/TV Gazeta Sul)
Autor - Isaac Ribeiro
Isaac Ribeiro
Repórter de Cotidiano / [email protected]

Os moradores de 37 cidades capixabas que estão sem a 2ª dose da Coronavac, vacina do Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, devem receber o imunizante a partir da semana que vem. 

ES deve zerar atrasos da segunda dose da Coronavac na próxima semana

Segundo informou  o subsecretário de Vigilância em Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Luiz Carlos Reblin,  o repasse de lotes do imunizante aos Estados, prometido pelo Ministério da Saúde, foi menor que o necessário para atender todo o público.

CIDADES QUE NÃO TÊM 2ª DOSE DA CORONAVAC

  1. Afonso Cláudio
  2. Águia Branca
  3. Alegre
  4. Alfredo Chaves 
  5. Anchieta
  6. Apiacá
  7. Aracruz
  8. Barra de São Francisco
  9. Bom Jesus do Norte
  10. Brejetuba
  11. Conceição do Castelo
  12. Dores do Rio Preto
  13. Ecoporanga
  14. Fundão
  15. Guarapari
  16. Ibatiba 
  17. Iconha
  18. Irupi
  19. Iúna
  20. Jerônimo Monteiro
  21. Laranja da Terra
  22. Mantenópolis
  23. Marataízes
  24. Marechal Floriano
  25. Marilândia
  26. Montanha 
  27. Pancas
  28. Ponto Belo
  29. Presidente Kennedy
  30. Rio Bananal 
  31. Santa Maria de Jetibá
  32. São José do Calçado
  33. São Mateus
  34. Venda Nova do Imigrante
  35. Viana
  36. Vila Pavão
  37. Vila Valério

Em entrevista à rádio CBN Vitória (92,5 FM) nesta quarta-feira (28), Reblin explicou que o Estado atendeu a definição do Ministério da Saúde indicando que as remessas 8, 9 e 10 da Coronavac deveriam ser aplicadas na 1ª dose do público-alvo.

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Era um objetivo nacional de ampliar a cobertura inicial da população e nós procedemos assim. O compromisso do Ministério da Saúde era que quando chegasse o momento dessas pessoas tomarem a segunda dose, nós estaríamos com a segunda dose e isso infelizmente não aconteceu

Luiz Carlos Reblin
Subsecretário de Saúde
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A vacina Coronavac tem a previsão de intervalo de 28 dias entre a aplicação da primeira e da segunda doses, necessário para que se tenha a imunização completa. Esse foi o período pactuado entre a Sesa e os municípios capixabas desde o início da vacinação.

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O Ministério da Saúde informou que a partir do início de maio, na semana que vem, essa situação se normaliza. Nessas cidades onde não há mais doses para fazer a utilização da vacina na segunda dose, temos de aguardar até a semana que vem

Luiz Carlos Reblin
Subsecretário de Saúde
Aspas de citação
Distribuição e vacinação na Grande Vitória
Luiz Carlos Reblin, subsecretário em Vigilância em Saúde. (Fernando Madeira)

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Desde o fim de março, o governo federal passou a orientar que não era mais preciso reservar metade dos lotes da Coronavac para garantir a segunda aplicação do imunizante.

Porém, o Ministério da Saúde mudou o protocolo essa semana após perceber que não haverá imunizantes para todos nas datas previstas e divulgou uma nota técnica pedindo que as secretarias estaduais de saúde voltem a reservar a segunda aplicação de cada lote.

"A informação que temos é que houve um atraso na entrega dos insumos. O Butantan recebe os insumos de outro país e o material não chegou a tempo para produção[...]. Isso deve ser normalizado a partir da semana que vem", avalia Luiz Carlos Reblin.

Na noite de sábado (24), o secretário de Estado da Saúde (Sesa), Nésio Fernandes, usou as redes sociais para explicar o motivo do atraso e enfatizou que não é permitido tomar doses de laboratórios diferentes, apesar de no Espírito Santo isso ter acontecido, por engano, com pelo menos 500 pessoas.

"Não existem estudos de segurança e eficácia disponíveis para subsidiar o cruzamento de doses de fabricantes distintos. A vacina é um imunizante poderoso. Após aplicada não é um produto que se decompõe pela validade de dias. Até o presente momento, a ampla maioria dos estudos reforçou vantagens na ampliação do prazo de aplicação entre as doses. Na imensa maioria das vezes, não há prejuízo na produção de anticorpos com a ampliação breve do período entre as doses. Já há uma grande proteção contra a infecção, casos moderados, graves e óbitos", pontuou.

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