Uma nova subvariante da mutação Ômicron da Covid-19 foi identificada no Espírito Santo. Apelidada de JN.1, despertou a Organização Mundial da Saúde (OMS) devido à propagação rapidamente crescente. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Saúde no início da tarde desta quinta-feira (21).
De 91 amostras enviadas ao Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen/ES), uma positivou para a JN.1. Não foram repassados detalhes sobre idade ou estado de saúde da pessoa infectada — nem sobre a localidade dela.
Essa é a primeira vez que a variante aparece na região Sudeste, conforme dados levantados pela Plataforma GISAID. Até então, ela só havia sido identificada no Mato Grosso do Sul e no Ceará.
"Somos o terceiro Estado a reportar a sua ocorrência e o primeiro na região Sudeste. Essa amostra sequenciada se refere ao envio do dia 12 de novembro, e isso corrobora que, mesmo detectada, não podemos afirmar que a JN.1 trouxe alteração no quadro epidemiológico no Estado, porque além dos números de amostras enviadas estarem diminuindo, estamos observando também uma queda na taxa de positividade no Espírito Santo”, explicou o diretor do Lacen/ES, Rodrigo Ribeiro Rodrigues.
De acordo com a OMS, a JN.1 apresenta baixo risco para a saúde global e apresenta um crescimento lento em 47 países. Vale frisar, no entanto, que ela tem sido responsável pelo aumento expressivo de novos casos de Covid no Ceará.
No Espírito Santo, embora não seja observada uma tendência de crescimento de novos casos, o subsecretário de Vigilância em Saúde, Orlei Cardoso, destacou que os cuidados de enfrentamento ao vírus devem ser continuados.
“A vacinação contra a Covid está disponível para toda a população elegível acima de 6 meses de idade. É importante que, especialmente os grupos prioritários, mantenham a atualização do esquema vacinal. Vale lembrar que para os idosos com mais de 60 anos e pessoas imunossuprimidas há a segunda dose bivalente disponível para vacinação e, além disso, precisamos reforçar a vacinação das crianças, cujas coberturas estão baixas”, afirmou o subsecretário.
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