Com o término em 2023 do contrato de concessão da Terceira Ponte e dos 67,5 quilômetros da Rodovia do Sol, o governo do Espírito Santo estuda pelo menos duas possibilidades para gestão do sistema: a realização de uma nova concessão ou assumir o contrato.
Em entrevista exclusiva concedida para a jornalista Fernanda Queiroz, da CBN Vitória, na manhã desta quarta-feira (15), o governador Renato Casagrande informou que a Secretaria de Estado de Mobilidade Urbana (Semobi) e a Agência de Regulação de Serviços Públicos (Arsp) já estudam as possíveis propostas para o Sistema Rodosol.
Uma gestão que não inclua a cobrança de pedágio da ponte e da rodovia também está entre as opções em avaliação pelo Estado.
O atual contrato será encerrado em 2023 e o governador assinalou que não haverá renovação com a atual concessionária.
“Vamos ter que publicar o edital se formos fazer uma nova concessão ou a assunção da ponte. Pode ser que o governo queira assumir a gestão da rodovia e da ponte. Estamos em pleno debate. Daqui a alguns meses teremos uma proposta mais detalhada. Mas não haverá renovação. Será um novo contrato ou a assunção pelo governo do Estado”, assinalou Casagrande..
As obras de alargamento e a construção de uma nova ciclovia na Terceira Ponte, que já estão sendo executadas, vão ser concluídas em 2023.
“Estamos com quatro frentes de trabalho, duas a partir de Vitória e duas em Vila Velha, com concretagem de 320 metros por mês, e que ficará pronta em março de 2023”, explicou Casagrande.
A partir de março de 2022 será iniciada a etapa de alargamento da ponte para a construção de uma quinta faixa, explicou Casagrande. “Daqui a pouco teremos uma outra frente de trabalho, em fevereiro ou março, quando começa o alargamento da ponte, com a parte da ciclovia funcionando como andaime para a próxima obra”.
O trabalho deverá ser realizado durante a noite para evitar danos ao tráfego local. “É uma obra que vai funcionar como proteção à vida das pessoas, mas vai melhorar a mobilidade, com a ciclovia, e uma faixa a mais exclusiva para ônibus, serviços de ambulância, táxi. Um investimento de R$ 130 milhões que vai mudar a mobilidade da Região Metropolitana”, destacou o governador.
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