Dois casos suspeitos de varíola dos macacos (Monkeypox) foram notificados no sistema prisional do Espírito Santo e estão sendo investigados. Segundo a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), os pacientes têm 23 e 27 anos e estão isolados recebendo acompanhamento médico.
Conforme apurou a reportagem de A Gazeta, um dos detentos é preso provisório, não tendo sido condenado ainda, enquanto o outro está no sistema fechado. A pasta não informou qual o presídio dos internos com a suspeita.
Após a detecção dos dois casos suspeitos, os dois detentos tiveram o material para os exames colhido e encaminhado ao Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen/ES). A Sejus informou que o resultado das análises deve ser concluído nesta semana.
Por estarem isolados e recebendo acompanhamento médico, os dois detentos tiveram as visitas sociais suspensas. Os demais internos que compartilhavam cela com os mesmos seguem em observação, visto que, segundo a Sejus, não apresentam sintoma da doença.
A Sejus elaborou uma nota técnica que padroniza as ações para a detecção precoce de pessoas com suspeita de infecção pelo vírus Monkeypox. Os procedimentos adotados incluem o uso de máscara cirúrgica, óculos ou face shield, além de gorro, luva de procedimento e desinfecção de materiais com álcool 70%.
Procurada pela reportagem, a Sesa explicou que as amostras para diagnóstico de Monkeypox no ES são encaminhadas para o laboratório de referência no estado do Rio de Janeiro. "Existe um fluxo definido pelo Ministério da Saúde, que faz a retirada da amostra no Laboratório Central (Lacen/ES). Após a entrada da amostra no laboratório de referência, o resultado é liberado entorno de 48 horas", informou.
De acordo com a Sesa, até a semana epidemiológica 32 foram registrados 82 notificações de Monkeypox no Estado, sendo 7 casos confirmados. As informações são atualizadas semanalmente.
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