O Espírito Santo tem, atualmente, quatro casos suspeitos de varíola dos macacos em investigação. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que duas novas suspeitas foram notificadas entre terça (26) e quarta-feira (27), chegando a quatro casos em investigação. O Estado soma 13 casos notificados: sete foram descartados e dois foram confirmados para a doença.
Em comunicado divulgado nesta quarta-feira, a Sesa detalhou que as duas novas suspeitas são de homens com idades entre 30 e 49 anos, que apresentam sintomas como febre e erupções cutâneas – sinais comuns da doença.
Os pacientes estão em isolamento e são monitorados pela vigilância epidemiológica municipal, que acompanha também os contatos próximos deles. A Sesa não informou em quais cidades as suspeitas foram notificadas.
As amostras dos pacientes foram coletadas e seguirão para o Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo, para fluxo laboratorial da realização de diagnóstico diferencial. Após este processo, as amostras serão encaminhadas ao laboratório de referência, no Rio de Janeiro. A Sesa ressaltou que o Lacen é capacitado para realizar o teste molecular específico para detecção do vírus da monkeypox, mas ainda não recebeu os insumos do Ministério da Saúde.
Espírito Santo tem:
- 13 casos notificados
- 7 foram descartados
- 2 deram positivos
- 4 estão em investigação
Os casos positivos são de homens, com faixa etária de 30 a 49 anos, moradores da Grande Vitória.
Apesar de ter tomado os noticiários recentemente, a varíola dos macacos foi descoberta na década de 1950, após dois surtos em colônias desses animais, que eram mantidos para pesquisas. Já o primeiro caso humano foi registrado na década de 1970, no Congo, país africano.
De acordo com informações divulgadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), os sintomas costumam durar entre duas e três semanas, consistindo em: febre, dor de cabeça, dores musculares e erupções cutâneas, geralmente no rosto, na palma das mãos e na sola dos pés.
De maneira geral, são duas as variantes principais da doença. A mais grave delas, conhecida como "cepa do Congo", pode chegar a 10% de mortalidade. Já a outra, denominada popularmente de "cepa da África Ocidental", tem uma taxa de letalidade bem menor, próxima de 1%.
O vírus causador pode ser transmitido por meio do contato com lesões na pele e gotículas de uma pessoa contaminada, além de objetos compartilhados. Por isso, a Anvisa sugeriu que os brasileiros usem máscaras, reforcem a higienização e façam o distanciamento social para evitar a transmissão.
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