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ES investiga presença da variante Darwin em 74 casos de H3N2

ES investiga presença da variante Darwin em 74 casos de H3N2

Sesa informou que "aguarda resultados de sequenciamentos genéticos que foram encaminhados para a Fiocruz" para identificação de casos da cepa Darwin

Publicado em 21 de dezembro de 2021 às 15:59

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Nésio Fernandes, secretário estadual de saúde
Nésio Fernandes, secretário estadual de Saúde, falou sobre gripe no Estado. (Vitor Jubini)
Errata Correção
21 de dezembro de 2021 às 15:42

O secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, informou durante entrevista à CBN Vitória  pela manhã que houve duas mortes e 74 casos identificados de H3N2 no Estado. Questionada se esses casos se tratavam da nova variante, a Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) confirmou que os óbitos e os casos citados eram da variante Darwin. Após a publicação da reportagem, no entanto, a Sesa corrigiu as informações e disse que ainda não há confirmação de que a nova cepa está circulando no Espírito Santo. Segundo a Sesa, os casos  são investigados por laboratório para confirmar a presença da nova variante.  O título e o texto foram corrigidos.

governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde do Espírito Santo (Sesa), informou que 74 pessoas foram contaminadas pelo vírus H3N2, um dos subtipos de vírus que causa a Influenza A, doença popularmente conhecida como gripe. Foram identificados ainda cincos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Influenza e duas pessoas morreram.

Mais cedo, em entrevista para A Gazeta e na Rádio CBN Vitória nesta terça-feira (21), o secretário estadual da Saúde, Nésio Fernandes, chegou a informar que  as mortes seriam de H3N2. A Secretaria de Saúde foi questionada se as doenças foram causadas pela nova cepa, Darwin, e confirmou os casos à reportagem. No início da tarde, porém, a Sesa afirmou que, até o momento, não há confirmação de que a cepa que está circulando no Espírito Santo é a mesma que tem sido observada nos demais Estados.

Sobre os testes para tentar identificar a cepa Darwin no Estado, a Sesa informou que "aguarda resultados de sequenciamentos genéticos que foram encaminhados para a Fiocruz" e que "guarda o restabelecimento do sistema de notificação do Ministério da Saúde para ter o balanço completo sobre a Influenza no Estado".

Na última quarta-feira (15), o subsecretário estadual de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, classificou o Espírito Santo em um cenário de epidemia de gripe. Nesta terça, Nésio explicou que a Secretaria de Saúde já analisou 15 mil amostras.

"Já temos 74 casos confirmados de H3N2 em idosos e em crianças, porque nós fazemos a testagem de RT-PCR, principalmente, em idosos e em crianças. Quando tem caso grave ou óbito, a gente faz a plataforma de 21 vírus que reconhece o subtipo. Tivemos dois óbitos acumulados, mas temos outros em investigação", explica.

A orientação é a de que as pessoas tomem a vacina contra a Influenza, que protege também contra o subtipo H3N2 (também conhecida como supergripe). Os imunizantes disponíveis, porém, ainda não são capazes de combater a cepa Darwin. 

"O problema é que a vacina disponível foi atualizada com outras variantes. A atualização da cepa que está circulando só vai ocorrer no primeiro trimestre do próximo ano. Então, até lá, as medidas complementares como máscara, testagem e isolamento vão ser fundamentais para poder controlar a circulação", disse Nésio.

Sobre o tratamento destinado às pessoas com gripe, Nésio informou que os pacientes que demandam de internação são encaminhados para os leitos de isolamento até a confirmação do diagnóstico.

ATENÇÃO AOS PRIMEIROS SINTOMAS

"Nosso fluxo assistencial está preparado para suportar essa pressão. No entanto, não queremos receber as pessoas nos leitos. A gente quer que as pessoas se protejam e que elas não adoeçam. Por isso, é importante que, diante de qualquer sintoma, principalmente crianças e idosos procurem o serviço de saúde no primeiro dia de sintoma", orienta.

Na unidade de saúde, quem está com sintomas fará o exame que identifica se a infecção é por Covid-19 ou Influenza. "No caso da Influenza, diferente da Covid, temos tratamentos eficazes, adequados para poder reduzir os riscos de internação e casos graves", afirma Nésio.

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