Com o objetivo de diminuir a perda d'água na região metropolitana, o governo do Estado anunciou nesta quinta-feira (27) algumas melhorias no sistema de abastecimento de Vitória, Viana e Guarapari. A expectativa é substituir redes que apresentam vazamentos, evitar a instalação de ligações irregulares, entre outros.
O presidente da Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan), Munir Abud, explicou durante uma solenidade no Palácio Anchieta, no Centro da Capital, que a demanda surgiu após um grande desperdício de água tratada, todos os anos, ser detectado pelo órgão.
"É um contrato que visa dar melhorias ao sistema de água. Ele combate ligações irregulares e também substituem redes envelhecidas ou violadas. O objetivo é não ter desperdício dentro da Cesan. Isso dá mais segurança hídrica, porque se há menos desperdício, mais água para nós", afirmou Abud.
Perdas aparentes: furto de água, submedição;
Perdas reais: vazamentos e extravasamentos de reservatórios.
Outros serviços previstos são substituição de hidrômetros, reforço de redes para melhorar o abastecimento e a instalação de equipamentos para equalizar a pressão – o que permite um transporte eficiente da água para as áreas de morro.
De acordo com o diretor de Engenharia e Meio Ambiente da Cesan, Pablo Andreão, cerca de 32% da água produzida pela companhia é perdida em Vitória – o que corresponde a 12,6 bilhões de litros por ano.
"As perdas de água em Vitória, hoje, já são 32% do que a gente produz. Estamos no padrão de metas, mas queremos mais. Com esse programa, chegaremos a 25%, que é um indicador de excelência", destacou.
Ao todo, para o projeto, serão investidos R$50 milhões apenas na Capital. Para contemplar os outros municípios da Grande Vitória, haverá um acréscimo de mais R$68,8 milhões, totalizando R$118,8 milhões em gastos. A previsão é que todos os serviços sejam concluídos até o final de 2024.
O governo do Espírito Santo anunciou nesta quinta-feira (27) um pacotão de três projetos que visam melhorar o abastecimento hídrico de alguns municípios da Grande Vitória, sobretudo da Capital. Ao todo, elas custarão mais de R$60 milhões aos cofres públicos, e atenderão cerca de 50 mil moradores. Confira:
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