Está liberada, até o dia 30 de setembro deste ano, a vacinação contra meningite meningocócica C (conjugada) para adolescentes e jovens não vacinados, de 13 a 19 anos, e trabalhadores da saúde de qualquer idade. A informação foi divulgada na tarde desta sexta-feira (8) pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa).
De acordo com a pasta, a disponibilidade ocorre por conta do cenário epidemiológico no Estado. Do início do ano até o último sábado (2), foram confirmados 13 casos e cinco óbitos pela doença, representando uma letalidade de 38,46%.
A proteção aos adolescentes acontece, especialmente, pelo grupo ser o principal responsável pela manutenção da circulação da doença que é transmitida por secreções respiratórias, como espirro e tosse, e pela saliva. "Já no caso dos trabalhadores da saúde, a recomendação se dá considerando a gravidade e a letalidade da doença", disse a Sesa.
A vacinação destes grupos, segundo a secretaria, permitirá melhorar a cobertura vacinal e diminuir a incidência da doença meningocócica – meningite bacteriana que causa infecção das membranas que recobrem o cérebro, sendo considerada a mais grave das meningites.
Os imunizantes estão disponíveis nas mais de 700 salas de vacinação em todo Espírito Santo e podem ser administrados junto de outras vacinas, não requerendo intervalo mínimo. No caso das mulheres grávidas que tenham entre 13 e 19 anos ou sejam profissionais da saúde é preciso apresentar orientação médica. A vacinação é em dose única.
A Sesa ainda informou que a faixa etária para a vacinação contra o Papilomavirus humano (HPV4) na população masculina imunossuprimida foi ampliada. Homens de até 45 anos transplantados, pacientes oncológicos ou vivendo com HIV/Aids podem se vacinar. O esquema vacinal para imunocomprometidos é sempre de três doses.
A ampliação de faixa etária, segundo o Ministério da Saúde, segue as recomendações de sociedades científicas, uma vez que o impacto das doenças associadas ao HPV em pessoas imunossuprimidas de ambos os sexos é consideravelmente maior do que na população geral, tanto para condiloma quanto para lesões pré-neoplásicas e cânceres associados ao vírus.
Até então, de acordo com a Sesa, a vacina já era disponibilizada para meninas de 9 a 14 anos; meninos de 11 a 14 anos e para pessoas imunossuprimidas (vivendo com HIV/aids, transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea e pacientes oncológicos) de 9 a 45 anos para as mulheres.
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